Os estados do Centro-Oeste brasileiro estão entre os mais bem avaliados na área de Educação, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados, ferramenta do CLP – Liderança Pública desenvolvida para fornecer diagnósticos sobre avanços e desafios registrados nas áreas essenciais da administração pública. As quatro unidades federativas subiram ao menos uma posição no pilar. O mais bem avaliado foi o Distrito Federal, que ficou no 6º lugar, seguido de Goiás (8º), Mato Grosso do Sul (9º) e Mato Grosso (10º).
O ranking analisa 69 indicadores distribuídos em dez áreas-chave, Sustentabilidade Ambiental, Capital Humano, Educação, Eficiência da Máquina Pública, Infraestrutura, Inovação, Potencial de Mercado, Solidez Fiscal, Segurança Pública e Sustentabilidade Social.
Considerando o Ranking de Competitividade geral, Goiás foi único que ficou fora da lista das dez unidades federativas mais competitivas do país, caindo da 10ª para a 13ª colocação. O Distrito Federal se manteve em terceiro, enquanto Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ficaram na 5ª e 9ª posição, respectivamente.
Confira os destaques de cada estado do Centro Oeste:
Distrito Federal
Além de manter uma boa posição em Educação e ser o Estado mais competitivo do Centro-Oeste, o desempenho da capital federal também foi puxado por avaliações positivas em Potencial de Mercado e no pilar Capital Humano, onde ocupa o 1º lugar em relação ao restante do Brasil. Para analisar o pilar de Capital Humano, o CLP avalia o custo da mão de obra, a produtividade do trabalho, a qualificação dos trabalhadores e a PEA (população economicamente ativa) com Ensino Superior.
Goiás: O Estado destaca-se no pilar de Sustentabilidade Ambiental. Nesse pilar, o Estado ocupa a 4ª posição e vem incrementando sua performance desde 2015. Também em Educação, Goiás tem bom desempenho, estando na 8ª posição nesse pilar.
Por outro lado, o estado enfrenta desafios, como retomar o equilíbrio fiscal (ocupa a 21ª posição no pilar de Solidez Fiscal, tendo caído 16 posições na edição deste ano), além de também apresentar problemas na qualidade da infraestrutura estadual, ocupando a 22ª posição nesse pilar.
Mato Grosso do Sul: De 2018 para 2019, o Mato Grosso do Sul subiu 2 posições, saindo do 7º lugar e alcançando a 5ª colocação no quadro nacional. Além de sua boa performance na área de Educação, o estado também teve bom desempenho em Infraestrutura e Potencial de Mercado, e melhorou exponencialmente no pilar de Sustentabilidade Ambiental.
Esse pilar é composto por indicadores como as Emissões de CO² (dióxido de carbono), Serviços Urbanos, Destinação do Lixo, Tratamento de Esgoto e Perda de Água na distribuição. Para fazer essa avaliação, o CLP – Liderança Pública utiliza informações do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), do SEEG (Sistema Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa), do Observatório do Clima e do IBGE.
Mato Grosso
Ocupando o 10º lugar no pilar de Educação, o bom desempenho do Mato Grosso foi puxado pelas evoluções nos pilares Eficiência da Máquina Pública e Potencial de Mercado. O Ranking também demonstra a melhora da performance do estado no pilar de Inovação, essencial na economia moderna, e peça-chave para o crescimento e o desenvolvimento econômico de longo prazo.
Ocupando a 17ª colocação no pilar de Inovação em 2018, o Estado subiu nove posições, ficando em 9º lugar em 2019.