Alunos, técnicos e professores do curso de Engenharia Civil da Uniderp são os únicos representantes de Mato Grosso do Sul no 60º Congresso Brasileiro do Concreto, o maior fórum técnico nacional de debates sobre a tecnologia do concreto e seus sistemas construtivos, que começa hoje e segue até sexta (21/09), em Foz do Iguaçu. Promovido pelo Instituto Brasileiro do Concreto – Ibracon, o encontro tem o objetivo de divulgar, anualmente, as novidades em pesquisas científicas, tecnologias e inovações em análises e projetos estruturais, metodologias construtivas, materiais de construção e suas propriedades, gestão e normalização técnica, e outros aspectos relacionados ao material industrial mais consumido no mundo.
Formada por oito integrantes, a equipe sul-mato-grossense participará de quatro competições do evento e concorrerá com universitários de todo país. “No primeiro semestre, realizamos um concurso entre os acadêmicos da Engenharia Civil para eleger os melhores trabalhos com perfil para a competição. Foram vários meses de pesquisa, testes e aprimoramento de tecnologias para desenvolver soluções para os desafios propostos no evento”, explicou um dos orientadores dos alunos e professor de Engenharia Civil da Uniderp, Camilo Mizumoto.
Sobre os concursos
O Concrebol, que demanda conhecimento e técnica para a construção de uma bola de concreto leve, é uma das competições. A prova faz a esfera rolar sobre um equipamento dotado de um contrapeso fornecendo-lhe o impacto necessário para que atinja a outra extremidade, onde está situado um gol. Caso o acerte – para isso, precisa ser uniforme e rolar em trajetória retilínea – a próxima etapa é submetê-la a um aparelho de compressão. Ganha a esfera de maior resistência e menor peso.
O Aparato de Proteção ao Ovo (APO) é outra categoria que desafia os estudantes de Engenharia a elaborar um projeto e construir um pórtico em concreto armado leve. A competição consiste em colocar sob o pórtico um ovo cozido e em submetê-lo a impactos progressivos de uma carga, um exercício que estimula os acadêmicos a refletirem sobre a segurança das estruturas, na medida em que o ovo representa a vida humana sob o pórtico de concreto.
Mais uma disputa é o Cocar, que testa a habilidade de desenvolvimento de um concreto de alta resistência, colorido e que deve ter uma uniformidade de cor. Por último, a competição Quem Sabe Faz ao Vivo desafia os alunos a reproduzirem um traço de concreto auto adensável com os materiais disponíveis no evento, submetendo as equipes a criar uma mistura uniforme e estável. Vence a equipe que desenvolver um concreto que atinja a maior resistência com menor custo.
Além de concorrerem como representantes do Estado nos concursos, os universitários aprimorarão seus conhecimentos participando das conferências ministradas por palestrantes de renome internacional.