O etanol do Centro-Oeste teve uma ligeira alta de 0,49% nos primeiros 15 dias de junho, porém continua sendo o mais barato em comparação com o preço média das outras regiões, vendido a R$ 2,846, segundo o Índice de Preços Ticket log (IPTL). O combustível chega a ser 19% mais barato do que o encontrado na Região Norte. A gasolina por sua vez teve um aumento de 2,71% e foi vendida nos postos ao preço médio de R$ 4,055, enquanto o diesel que em maio era vendido a R$ 3,214 foi encontrado no início de junho a R$ 3,295, alta de 2,52%
“O cenário que até então era de queda nos preços, já apresentou uma ligeira alta em todos os combustíveis no início deste mês. Esse comportamento estava previsto devido às altas dos preços nas refinarias que ainda não tinham refletido nos postos de abastecimento. O etanol segue mais barato no Centro-Oeste, mas devemos continuar acompanhando o comportamento até o final do mês”, afirma o head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina.
A análise por Estados mostra que o maior aumento do diesel foi registrado no Mato Grosso. Com um incremento de 7,2%, o combustível foi o mais caro da região, enquanto Goiás teve o diesel mais barato, vendido a R$ 3,113. Já o maior aumento da gasolina foi apresentado no Distrito Federal, 5% de alta, porém o combustível continua sendo o mais barato da região, vendido a R$ 3,936. O Distrito também foi o único a apresentar queda de preço no etanol com baixa de 1,8%, sendo vendido ao preço médio de R$ 3,001. Os motoristas sul mato-grossenses seguem pagando mais caro para abastecer com etanol e gasolina, já que os dois combustíveis ainda apresentam os maiores valores da Região. Com alta de 1,5%, a gasolina foi vendida a R$ 4,225, enquanto o etanol com leve alta de 0,1% teve o preço médio de R$ 3,136.
Ainda de acordo com o estudo realizado pela Ticket Log, os preços apresentados nessa primeira quinzena de junho demonstram que, embora existam perfis diferentes em cada veículo, foi mais vantajoso financeiramente abastecer com gasolina no Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, enquanto no Goiás e Mato Grosso o etanol teve a margem de vantagem acima dos 70%.