“Ética profissional na saúde pública”

Thiago de Moraes – Foto: Arquivo Pessoal

Nos últimos tempos a ética vem se consolidando ainda mais no nosso dia a dia em várias áreas profissionais, bem como, na saúde, seja esta em ambulatórios, nos hospitais ou no próprio domicílio, diante de novo cenário, a ética em saúde vem ganhando destaque, pois visa à responsabilidade de profissionais de saúde e sua postura perante aos próprios profissionais, pacientes e sociedade.

Em nosso cotidiano, nossas relações pessoais, profissionais e nossas atitudes são moldadas por idéias e conceitos em que “moram” dentro de nós, isso acontece antes do nascimento de Jesus Cristo, há muitos anos os filósofos ocuparam suas vidas preocupados em perguntar e responder sobre o que é o bem e o que é ser bom, isso se tornou importante, pois as sociedades ocidentais desenvolveram modos de viver e agir parecidos, pois são sociedades herdeiras do pensamento destes filósofos.

Assim quando os países europeus do mundo ocidental conquistaram e colonizaram outros países, repassaram essa herança a suas colônias, nesse sentido, o Brasil foi colonizado pelos portugueses, no entanto sofremos a influência dos filósofos gregos e também somos herdeiros do pensamento desses homens, ou seja, vivemos em uma sociedade que admite como certo um código de volumes que é reconhecido e legitimado por outras sociedades.

Em nosso cotidiano, a ética aparece por meio de nossas ações e atitudes, as quais são classificadas como boas ou ruins pela sociedade, isto é, nossas atitudes são aprovadas ou reprovadas perante a mesma, bem como reconhecidas como adequadas ou não aos valores morais que a abrange.

Nesse sentido, a ética também está relacionada às proibições e as permissões dos grupos corporativos, mas também busca a humanização do trabalho organizado e se coloca a serviço da promoção social humana, nesse sentido há sempre os conselhos de classe para definir as normas éticas, mas sempre acaba gerando assuntos polêmicos e emblemáticos.

Enfim, não devemos pensar em ética apenas em funções de leis e sim através de reflexão moral, crítica e seu vínculo com as emoções, pois falar de ética é falar de cidadania.

*Thiago de Moraes, comentarista e cientista político

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