Praticar qualquer exercício é melhor do que nenhum, certo? Errado! Fazer exercícios sem avaliação prévia e em demasia pode causar um grande problema, principalmente quando o assunto é a saúde dos joelhos. Para você colher os benefícios dos exercícios sem passar sufoco, é preciso treinar de acordo com seu condicionamento físico e levando seus limites em consideração, sob pena de causar uma lesão de repetição.
“Cerca de 90% dos casos que atendo, de dor no joelho ou crepitação, são danos causados por erros de treino. O que em resumo é não ter estrutura ósseo-muscular e ósseo-articular adequada para aquela tarefa e submeter o joelho a um trabalho físico para o qual ele não está preparado, indo além da sua capacidade” explica o doutor Roberto Cisneros, cirurgião ortopedista, especialista em cirurgia do joelho, médico à frente da Orthos, clínica especializada em todas as subespecialidades da ortopedia.
A Orthos se diferencia das outras clínicas por oferecer um serviço completo em ortopedia, além de ser referência em reabilitação esportiva, tendo inclusive em sua estrutura uma academia de alta performance destinada a complementação na recuperação musculo-esquelética para o retorno a prática esportiva.
Segundo Dr. Cisneros, a passagem do repouso para o ritmo de treino deve ser progressiva. Fortalecimento muscular, postura e execução correta dos movimentos entram no combo em defesa dos joelhos. Mas a medida básica – e talvez mais importante – é não forçar a barra.
Dr. Roberto explica que a maior causa de dores no joelho é dor na patela, um dos componentes do mecanismo extensor do joelho, formado pelo quadríceps, tendão quadricipital, patela e tendão patelar.
“Mais do que extensor, este conjunto também é o mecanismo frenador. Você não desce uma rampa se não tiver um quadríceps bom. Quando o músculo não aguenta, as estruturas não suportam, e o joelho começa a doer. O músculo não vai doer. Foi pedido demais a ele, mas quem paga o pato? A patela e os tendões. A hora que começa a pedir demais, aquela estrutura mostra a deficiência dela” alerta ele.
A solução é evitar movimentos bruscos, que podem até romper os ligamentos e estar atento à posição correta dos exercícios, assim como usar um tênis adequado, que auxilie a amortecer o impacto.
“Todo membro inferior é um membro amortecedor. O joelho tem suas peculiaridades, é uma estrutura de suporte muito bem equacionada, muito certinha, e variações de posição, para dentro ou para fora, acabam levando a um maior desgaste de um ou de outro lado do joelho. É como um pneu de carro desalinhado, “gasta” mais de um lado” compara.
“O joelho tem estruturas que servem como amortecedor, como os meniscos e parcialmente a cartilagem, e ambos têm um limite de suporte. Se no carro tiver um baque a pancada arrebenta o amortecedor, e se passar a carga você arrebenta com as molas, é a mesma coisa” finaliza ele.
Mas ao contrário dos carros, não há peça de reposição para os joelhos e cartilagens, daí a importância de fazer uma avaliação completa com profissional qualificado antes de se aventurar no vôlei de praia nas férias ou no futebol do bairro.
“O joelho é um sacana, porque ele não dói. A dor pode ser tardia e o estrago ser tão grande que não tenha como resolver. Quando começa a gastar a cartilagem porque você errou no teu treino, ela começou a crepitar e você continua a perder massa desta cartilagem até que não exista mais nada a se fazer. Não existe reposição de cartilagem. Então é uma solução difícil, se deparar com um joelho gasto sem opção de recuperação” alerta.
Serviço
Orthos – Ortopedia e Esportes
Rua Oceano Atlântico, 294 – Chácara Cachoeira
Telefone: (67) 3027-5100
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Fonte: Contexto Mídia