Pelas letras aladas do querido Amigo Luiz Taques, compartilho, com profunda consternação, a eternização do singular, único e extraordinário compositor de MPB que deu voz e esperança às nossas angústias e anseios no tempo das trevas e da opressão, cuja volta os desavisados clamam, ou por desatino ou por mesquinhez de alma.
Mas vamos às palavras iluminadas do Jornalista Luiz Taques:
A Travessia de Brant
“Travessia”, a poesia de Fernando Brant, musicalizada por Milton Nascimento, foi inspirada em “Grande Sertão: Veredas”, livro de João Guimarães Rosa.
Brant e Rosa eram mineiros.
Dos bons.
“Travessia” é a última palavra do romance de Rosa, o maior escritor brasileiro.
Leiam a obra, inspirem-se na ficção de Rosa para escreverem seus contos, suas crônicas, seus romances e suas letras que, certamente, virarão lindas canções.
Brant e Milton fizeram isso.
O resultado aí está, para a eternidade.
Que bela canção: “Travessia”.
“… Existe é homem humano. Travessia. ” (Rosa).