Filósofo aponta que a morte nos faz lembrar da fragilidade da condição humana

Apresentador Gugu Liberato – Foto: Divulgação

A morte do apresentador Gugu Liberato chocou o Brasil inteiro e repercutiu na imprensa internacional. Grande foi a comoção de fãs, amigos e familiares e o assunto do falecimento de Gugu ainda está entre os assuntos mais comentados da internet.

O filósofo e especialista em estudos da mente humana Fabiano de Abreu acredita que fatalidades como esta, embora tristes e indesejadas, servem para nos lembrar que não somos eternos e que ninguém está a salvo da morte: “A todo momento morrem milhares de pessoas no mundo e, todos parecem perceber o quanto somos frágeis e como a vida que se espera ter e um possível longo futuro, pode em instantes acabar, no presente. Mas quando alguém muito próximo, um parente amado, um amigo querido, ou até quando uma pessoa ilustre, que está gozando de saúde e que possui uma estrela interior, apesar dos anos ainda brilhava com muita intensidade, e parte de uma maneira abrupta como esta, parece que sentimos mais forte essa finitude da vida”.

Fabiano também explica que a grande comoção e sensibilização com a morte de Gugu Liberato tem um motivo além da admiração que a maioria tinha por ele: “não só porque perdemos um grande nome, um grande artista, mas também porque percebemos que para morrer basta estar vivo. Isto expõe a nossa fragilidade e que apesar de parecermos absolutamente fortes ou poderosos, a morte repentina vem e sempre assusta! Mostra que o dinheiro não pode comprar nem mais um minuto de vida. E que ele não cura o que a medicina ainda não resolve.

Filósofo Fabiano de Abreu – Foto: Divulgação

Ele também chama atenção para o fato de que tragédias assim nos lembram que devemos viver intensamente a cada dia: “E a partir daí todos nós começamos a pensar que devemos aproveitar cada minuto de nossas vidas, pois não sabemos o que poderá acontecer daqui uma hora.
Que temos que viver bem o presente, pois como diz o ditado popular, o futuro a Deus pertence.

Nesse momento, temos a certeza de que não há tempo que retorne, e que por isso, é preciso fazer o que se sonhou para o futuro, o quanto antes. Agora”.

Para Fabiano, o pós morte é feito das nossas realizações em vida: “Quantas pessoas validarão nossos feitos como no futuro nós validaremos os feitos de Gugu, que colocou seu nome no topo da lista dos maiores apresentadores da história do Brasil e que nos despertava interesse e admiração”. Com um passado e um legado limpo, sem desvio de conduta, Gugu deixou uma marca, plantou sua semente de positividade e deixará saudade.

Descanse em paz Gugu, mais uma estrela se apagou nos mostrando o quanto somos frágeis.

Aqui você continuará vivo e brilhando porque você fez história como um dos melhores comunicadores do Brasil.

Sentimento como esse, da perda de alguém querido, confirma o quanto temos que aprender a viver e fazer por onde ser admirado ou, quando formos, não seremos tão bem lembrados”, finalizou

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