Fundação de Cultura realiza expedição Pantanal Mato Grosso do Sul do Artesanato

Artesã Indiana Marques, que vai ser visitada pela ‘AsCabras’ - Crédito: Edemir Rodrigues – FCMS

Artesã Indiana Marques, que vai ser visitada pela ‘AsCabras’ – Crédito: Edemir Rodrigues – FCMS

Campo Grande (MS) – Com o objetivo de fortalecer o setor artesanal com ações de comercialização, promoção e divulgação dos produtos, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, por meio da Gerência de Desenvolvimento de Atividades Artesanais, com o apoio do Sebrae/MS, realiza o projeto “Expedição Pantanal Mato Grosso do Sul do Artesanato”.

O projeto consiste na realização de expedição com nove lojistas da Associação AsCabras (Associação para o Comércio de Artesanato Brasileiro), com chegada prevista para o dia 27 de julho no aeroporto de Campo Grande/MS, de onde se deslocarão para os seguintes municípios: Jardim, Bonito, Bodoquena, Miranda, Corumbá, Anastácio, Aquidauana e Campo Grande, realizando negócios com artesãos e núcleos produtivos desses municípios até o dia 2 de agosto de 2016.

Com intuito de ampliar as expectativas de comercialização do Artesanato de Mato Grosso do Sul é que se realiza a expedição, por meio da qual haverá um intercâmbio entre os lojistas e os artesãos do Estado com a vinda de seis lojistas da Associação AsCabras, para que estes realizem negócios com os artesãos e núcleos produtivos locais.

AsCabras é um grupo de lojistas que trabalha em conjunto para criar ações que visam incrementar e desenvolver o mercado de arte popular e artesanato brasileiros por meio de mecanismos que estimulem os processos de compra e venda de produtos por meio de um portal que busca reunir os diversos agentes que atuam neste segmento.

A participação de lojistas e artesãos se dá por convite dos administradores do portal que, por meio de rigoroso processo de seleção, apresenta as lojas mais descoladas do Brasil que, como formadoras de opinião, levam ao mercado o que existe de melhor na produção artesanal brasileira. O portal facilita a divulgação dos pontos de comercialização para o mercado consumidor.

Nas últimas expedições pelo Brasil, o Projeto AsCabras gastou no Vale do Jequitinhonha R$ 69.369,00 e na Paraíba, R$ 84,122. Da Expedição aqui no Estado participam as seguintes lojas: Xapuri Produtos Artesanais (Belo Horizonte / MG), Fuchic (São Paulo, Barueri e Guarulhos / SP), Casa de Ana (Florianópolis / SC), Meu Móvel de Madeira (Rio Negrinho / SC), Arunã (Rio de Janeiro / RJ), Atelier na Rua (Ribeirão Preto / SP), Sambaki (Sorocaba / SP), Galeria Arte Brasileira (São Paulo / SP) e Casa do Brasil (Ribeirão Preto / SP).

A parceria do Sebrae/MS consiste em viabilizar a logística para a Expedição, com nove passagens aéreas (ida e volta); partindo de São Paulo, Belo Horizonte, Campinas, Maceió e Ribeirão Preto, bem como a locação de uma van com motorista, com a finalidade de fazer o deslocamento dos lojistas pelos municípios.

De acordo com o Programa de Artesanato Brasileiro (PAB), “a comercialização dos produtos artesanais sempre foi um dos maiores desafios para o artesanato, tanto no que se refere ao acesso ao mercado internacional quanto na questão da apropriação do resultado financeiro deste processo pelo artesão”.

O público alvo da expedição são artesãos, micro e pequenas empresas do segmento de artesanato, entidades de classe artesanal e lojistas na área artesanal. Os objetivos são promover a divulgação do artesanato regional e o acesso a mercado por meio da comercialização das peças dos artesãos e das micro e pequenas empresas participantes e o intercâmbio direto entre lojistas e artesãos.

Os lojistas vão aproveitar a ocasião do Festival de Inverno de Bonito para visitar o município nos dias 28 e 29. Eles vão visitar a exposição de artesanato do Festival e os núcleos artesanais de Bonito.

Para a gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Katienka Klain, é importante colocar o lojista em contato direto com o artesão para efetuar compras, evitando intermediários “que encarecem o produto e diminuem o lucro para o artesão. Nem todo artesão tem condições de espaço para comercialização, e ficam sem oportunidade de vendas para fora, ficando só no interior [na sua cidade]. Neste projeto, o lojista vê o processo de produção, vê o artesão produzindo, o que dá mais valor à peça”.

Para mais informações, entrar em contato com a Gerência de Desenvolvimento de Atividades Artesanais, pelo telefone (67) 3316-9107.

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