Os funcionários e os garis da Empresa Solurb, concessionária responsável pela coleta de lixo em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul realizaram na manhã desta quarta-feira (16/09), no pátio da empresa, uma assembleia na qual decidiram manter a greve.
A paralisação das atividades começou no dia 09 de setembro (quarta-feira) e desde então a coleta de lixo está suspensa em toda a cidade. Os sacos se amontoam nas calçadas de residências e estabelecimentos comerciais, causando um transtorno a população, além de colocar em risco, a saúde dos campo-grandenses.
Na tarde desta terça-feira (15/09), o Juiz Alexandre Tsuyoshi Ito determinou que a Empresa Solurb retomasse os serviços de coleta de lixo no prazo máximo de 12 horas, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
Os representantes da empresa já foram notificados, mas seus advogados disseram que irão recorrer da decisão.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul (STEAC/MS), Wilson Gomes da Costa, informou que o excelentíssimo Juiz Alexandre Tsuyoshi Ito também havia notificado a entidade, determinado o retorno imediato de todos os trabalhadores.
Ao todo, foram cinco ações encaminhadas à Justiça para obrigar a Empresa Solurb a retomar a coleta em Campo Grande, sendo três da Prefeitura Municipal, uma do Ministério Público Estadual (MPE), e uma de uma associação de moradores.
Atualmente a Empresa Solurb emprega 1.080 trabalhadores. Seus representantes alegam que a Prefeitura Municipal ainda não repassou R$ 23, 8 milhões devidos, e que por essa razão, mais precisamente por falta de recursos, não foi possível efetuar o pagamento dos funcionários.
A Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) afirma que o município já quitou a dívida, e que não existe pendências.
Com informações das Assessorias da PMCG, do MPE/MS e da Solurb