Gerente de fazenda em Juti (MS) é ameaçado depois de depoimento à CPI do Cimi

Vista aérea do município de Juti (MS) – Foto: Divulgação

Vista aérea do município de Juti (MS) – Foto: Divulgação

O gerente da fazenda Brasília do Sul, em Juti (MS), Ramão Evangelista Cristaldo, ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga se o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) financia e/ou incita as invasões de propriedades rurais em Mato Grosso do Sul, pediu socorro aos parlamentares que compõem a CPI. Na correspondência, encaminhada pelo seu advogado, Ramão questiona como pode se proteger das ameaças que vem sofrendo depois que afirmou que representantes do Conselho Indigenista arquitetam as invasões em Mato Grosso do Sul.

A carta foi lida pelo deputado estadual Paulo Correa (PR), que é relator da CPI. A presidente da Comissão, a deputada Mara Caseiro (PTdoB), informou que vai repassar a informação à Secretaria de Segurança Pública do Estado e à Polícia Federal para que as ameaças sejam analisadas.

Em seu depoimento, ocorrido em 1º de dezembro, o administrador rural apontou que alguns de seus raptores durante a invasão indígena eram brancos e se caracterizavam como indígenas. Ele declarou que alguns índios, quando souberam que Ramão falaria para a CPI, se prontificaram a participar e falar da ação do Cimi em Mato Grosso do Sul.

A CPI do Cimi é conduzida pelos deputados estaduais Mara Caseiro; Marquinhos Trad (PMDB) como vice; Paulo Corrêa como relator, e os parlamentares membros Onevan de Matos (PSDB) e Pedro Kemp (PT).

Assessoria de Imprensa CPI do CIMI/ Aprosoja MS

Fonte: Sato Comunicação

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