A capacidade instalada da energia solar no Brasil já ultrapassou 3,4 Gigawatts (GW), somando os projetos de grandes usinas e os micro / minigeradores distribuídos em todo o país.
Segundo os dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), são 2,26GW em geração centralizada e 1,19 GW no segmento distribuído, totalizando cerca de 3,45 GW de energia gerados pelo sol brasileiro.
O total é superior ao projetado em janeiro pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), quando estimou 3,3 GW para o Brasil em 2019.
Na época, o país registrava uma capacidade instalada total de 2,29 GW de placas solares, sendo 1,79 nas usinas e 501,9 Megawatts (MW) em telhados.
Entre os segmentos, a geração distribuída foi o de maior crescimento, cerca de 137% a mais, enquanto a centralizada cresceu aproximados 26,2%.
No segmento centralizado, a energia solar ultrapassou as usinas nucleares como a 7ª maior fonte da matriz elétrica brasileira em março deste ano.
Mas, é pelo interesse dos brasileiros em gerar a sua própria energia que a tecnologia mais cresce, sendo a escolha de 99% dos consumidores com GD.
Hoje, das 111.356 conexões registradas no segmento, 111.033 são provenientes da energia solar e dos sistemas fotovoltaicos.
Através de placas solares instaladas nos telhados, milhares de casas, empresas, agronegócios e demais estabelecimentos conseguem uma redução de até 95% na conta de luz.
Com essa popularização, a tecnologia apresenta quedas consecutivas em seus custos, sendo mais de 70% nos últimos 10 anos.
As linhas de financiamento para energia solar, que já são mais de 70 em todo o país, também ajudam quem deseja gerar sua energia, mas não possui capital para o investimento inicial.
E, quanto maior o crescimento, maiores os investimentos, sendo estimados cerca de R$3 bilhões ao país em 2019 somente pela GD, segundo projeções da ABSOLAR.
Somada aos projetos centralizados, a expansão da energia solar no Brasil em 2019 deve trazer aproximadamente R$5,2 bilhões em investimentos ao país.