Há 3 anos em Portugal, brasileiro Bruno Lamas quer seguir no futebol europeu

Jogador Bruno Lamas – Foto: Divulgação

Desde janeiro de 2015 no Leixões, em Portugal, o jogador brasileiro Bruno Lamas nem pensa em voltar. Seu objetivo é permanecer na Europa e, com passe livre em junho, busca um time da Primeira Liga Portuguesa. Neste ano, o meia atacante, revelado nas categorias de base do São Paulo e com passagens pelo Santos e Cruzeiro, quase foi transferido para o Paços de Ferreira, mas as negociações não foram adiante.

A contratação foi um pedido do técnico João Henriques, que trabalhou com Bruno quando chegou ao Leixões. Em três anos de contrato, o meia de 23 anos se firmou como titular, com 135 jogos e 25 gols. Atualmente, ele vem sendo empresariado pelo ex-centroavante Luizão e também já teve sondagens do futebol chinês, dos Emirados Árabes e três clubes de Portugal.

“Meu foco é jogar na primeira divisão e espero que possa ser com o leixões. Estamos analisando a renovação de contrato, pois o meu objetivo é jogar a primeira no próximo ano. Depois desse passo, quero focar para chegar em grandes palcos e vou trabalhar muito para que isso aconteça”, diz o atleta, elogiado pela mídia local por sua qualidade técnica e regularidade.

Nesta temporada foram 28 jogos e seis gols marcados (o último contra o Braga no domingo passado) e na anterior, 44 partidas, levando às bolas às redes dos rivais sete vezes. No Leixões, Bruno Lamas atua com outros brasileiros – Breitner, Derick Matheus Costa e o goleiro Tony. Sua vantagem para permanecer e querer ficar no futebol europeu é que ele tem dupla cidadania, com o passaporte italiano.

Nascido em 13 de abril de 1994, em Ilha Solteira, em São Paulo, Bruno tem a paixão pela bola desde os quatro anos, com apoio da família. Começou no São Paulo, em 2007. Em 2010 foi para o Santos e em 2013 se transferiu para o Cruzeiro, primeiro na base e em 2014 no elenco profissional. Também teve uma rápida passagem pelo São Caetano. “Quero seguir na Europa e, um dia, buscar a convocação para a seleção”, completa Bruno Lamas.