O Hamas anunciou que a mãe Shiri Silberman Bibas e seus dois filhos pequenos, Ariel e Kfir, estão entre os quatro reféns mortos que serão entregues nesta quinta-feira (20), como parte do acordo de cessar-fogo em vigor entre Israel e o grupo terrorista. Em resposta, os familiares afirmaram estar cientes da notícia, contudo, ainda não receberam nenhuma informação oficial.
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Frame do vídeo gravado por terroristas mostrando o sequestro de Shiri Bibas e seus dois filhos em 7 de outubro de 2023. (Reprodução)
Em declaração, a família Bibas afirmou que estão “em turbulência” após o anúncio do Hamas sobre o retorno de seus entes queridos, como parte da fase de liberação dos corpos de reféns mortos, e frisaram: “até recebermos uma confirmação definitiva, nossa jornada não acabou”. Os parentes também pediram para que a mídia e o público respeitem a privacidade deles nesse momento e que se abstenham de contatá-los sobre o assunto.
Quando foram sequestrados, durante o massacre de 7 de outubro de 2023, Shiri tinha 32 anos, Ariel, quatro anos, e Kfir apenas oito meses de vida. O bebê passou a maior parte da sua vida – se vivo – nas mãos do Hamas.
Além disso, autoridades israelenses e do Hamas anunciaram que todos os seis reféns vivos restantes programados para serem libertados na primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza serão soltos no sábado (22). O líder do Hamas em Gaza, Khalil al Hayya, disse que entre eles estarão os israelenses Avera Mengistu e Hisham al-Sayed, que estão sendo mantidos como reféns pelo Hamas desde que entraram na Faixa de Gaza por conta própria em 2014 e 2015, respectivamente.
Os outros quatro — Tal Shoham, Omer Shem-Tov, Omer Wenkert e Eliya Cohen — foram sequestrados durante o atentado em 2023, massacre que completou 500 dias na última segunda-feira (17).