Um helicóptero da Polícia Militar do Rio de Janeiro caiu na manhã desta segunda-feira (14/01) na Baía da Guanabara, causando a morte de um policial. A aeronave afundou no Canal do Cunha.
De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM) do Rio de Janeiro, as causas do acidente ainda são desconhecidas e já estão sendo investigadas. Um dos tripulantes ficou preso na cabine e afundou com o helicóptero.
O tripulante foi identificado como sendo o sargento Felipe Marques de Queiroz, de 37 anos. Ele ficou submerso nas águas por aproximadamente 15 minutos, antes de ser resgatado.
O sargento Queiroz foi socorrido e passou por uma sessão de reanimação a poucos metros do local da queda, mas morreu horas depois, quando estava sendo levado para um hospital da região.
A Assessoria do CGPM/RJ informou ainda que o acidente aconteceu por volta das 08h53min (horário de Brasília), na altura da Ilha do Fundão, Zona Norte do Rio de Janeiro. Quatro tripulantes estavam a bordo da aeronave.
Além do sargento Queiroz, também estavam no helicóptero, três policiais militares, tendo dois deles sofrido fraturas em uma das pernas.
O sargento Felipe Marques de Queiroz estava há 14 anos na Polícia Militar e deixa três filhos.
O resgate dos policiais militares foi mostrado pela TV Globo e as imagens mostram os bombeiros e paramédicos realizando massagem cardíaca no Sargento Queiroz.
Em nota distribuída à imprensa, a Assessoria do CGPM/RJ informou que o helicóptero, modelo esquilo AS 350 BA, fabricado em 1998 pela Helibras, e pertencente ao Grupamento Aeromóvel (GAM), sobrevoava uma região na Linha Vermelha, com o objetivo de reforçar o patrulhamento da área.
Ainda de acordo com a nota do CGPM/RJ, a aeronave estava com a documentação em dia e com a manutenção regularizada.
A Força Aérea Brasileira (FAB) foi comunicada sobre o acidente e deve enviar para o local técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa). O Centro de Criminalística da Polícia Militar também acompanhará as investigações.
Das sete aeronaves da Polícia Militar do Rio de Janeiro, apenas três estavam em condições de operação. Agora, com este acidente, são apenas duas aeronaves aptas a voar.
Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/RJ