Diante da atual pandemia do Coronavírus (COVID-19), a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é evitar aglomerações para diminuir as chances de contágio. Por essa razão diversas empresas optaram por liberar seus funcionários para fazer a atividade “home office”. E isso só é possível porque existe diversas formas de contrato de trabalho flexível que se ajustam a cada situação inesperada no planejamento da produção, como é o caso do contrato de trabalho temporário.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), diante do cenário de pandemia do coronavírus, é de extrema importância às empresas dispensarem seus empregados para trabalharem em suas casas, garantindo desta forma as crises na saúde do país. Segundo o órgão, algumas das recomendações e a flexibilidade de jornada, especialmente para trabalhadores com familiares doentes, idosos e com crianças que tiverem aulas, creche ou serviços de transporte cancelado. O comunicado do MPT informa, ainda, sobre prevenção entre prestadores de serviço e negociação de acordos coletivos para abono de faltas sem a apresentação de atestado médico.
Para o presidente da Employer e vice-presidente da Asserttem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário, Marcos de Abreu, num cenário de crise é importante que as lideranças fiquem atentas à legislação, e principalmente, foque na preservação da saúde de seu quadro funcional. “Como em qualquer crise, o papel do empregador-líder no contexto atual de enfrentamentos do COVID-19, é desafiador. O empregador deve estar ciente sobre as prevenções e avaliar as prioridades. E, nesse momento, a prioridade é a preservação da vida dos trabalhadores brasileiros”, afirma.
De acordo com Marcos, a empresa deve realizar uma adaptação de forma rápida, os empregadores devem ficar atentos à estrutura tecnológica que a empresa oferece para os funcionários, seja equipamentos adequados ou até mesmo o acesso à internet no domicílio.
Após a empresa combinar com seus funcionários a melhor estratégia de comunicação, é necessário pensar nos canais viáveis que supram as demandas do trabalho. Muitos utilizam Google Hangouts, Skype, Slack, Zomm ou mesmo o WhatsApp.
“A liderança deve dizer também como funcionará a operação remota, combinando então os detalhes com seus funcionários que estão em home office. Um cuidado especial que deve ser tomado é em relação a administração do tempo. “Estar mais tempo online são significa necessariamente que a equipe está mais presente ou produtiva”, ressalta Abreu. “A dica para isso é combinar entregas periódicas, seja no dia, seja na semana, para cada time, e utilizar das tecnologias disponíveis como softwares de controle de produtividade e plataformas para o registro de ponto com reconhecimento facial para que os funcionários possam realizar trabalho remotamente”, complementa.
Fonte: Comunicare Agência