O Horário de Verão de 2018 começará na primeira hora deste domingo (04/11). Ou seja, a meia-noite, os moradores de 10 estados da federação e do Distrito Federal devem adiantar os relógios em uma hora.
Esse ajuste deverá ser feito por moradores das Região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, e vale até 17 de fevereiro de 2019.
Até o ano passado, o Horário de Verão se iniciava no terceiro domingo do mês de outubro, mas em dezembro de 2017, o presidente Michel Temer assinou um Decreto encurtando o período de duração do Horário de Verão Neste ano.
O presidente Michel Temer assinou esse Decreto a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que o início do Horário de Verão não ocorresse entre o primeiro e o segundo turno das Eleições 2018.
No início deste mês, o Palácio do Planalto divulgou um comunicado informado que poderia adiar a entrada em vigor do Horário de Verão para não atrapalhar e prejudicar os candidatos que irão realizar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), mas acabou desistindo do adiamento e manteve as datas das provas do ENEM para os dias 04 e 11 de novembro.
O Horário de Verão no Brasil foi adotado pela primeira vez em 1º de outubro de 1931, através do Decreto nº 20.466. Após, ele foi revogado.
Em 1985, o Horário de Verão foi novamente instituído e, deste então, acontece anualmente. A justificativa do Governo Federal para a adoção desta medida é a economia no consumo de energia elétrica, no entanto, muitos consideram que não existe comprovação de que tal medida ajuda na economia brasileira.
Tramitam na Câmara dos Deputados três Projetos de Lei de autoria dos deputados Mário de Oliveira (PSC), Armando Abílio (PTB) e Valdir Colatto (PMDB), abolindo definitivamente o Horário de Verão no Brasil. A justificativa apresentada pelos parlamentares é que os benefícios com a redução da carga máxima de energia elétrica em horário de pico não atingem a maior parte dos cidadãos brasileiros, enquanto que os prejuízos a saúde física e mental e a segurança pública afetam significativamente as pessoas que precisam acordar cedo para ir ao trabalho e as escolas, enquanto as vias públicas permanecem às escuras.
Até o momento, o Projeto de Lei apresentado pelos deputados Mário de Oliveira (PSC), Armando Abílio (PTB) e Valdir Colatto (PMDB) não foi analisado e nem votado.
Com informações das Agências Brasil e Estado