Horário de verão e energia solar: conheça as vantagens para o consumidor e para o ambiente

Novo horário voltou a ser pauta do momento após postagem de Lula no Twitter

Foto: Pixabay

Encerrado em 2019 por um decreto assinado pelo Governo Federal, o horário de verão voltou a estar sob os holofotes após uma recente postagem da conta oficial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no Twitter. No post, Lula diz: “Governo que consulta a população. O que vocês acham da volta do horário de verão?”. Os votos favoráveis ao retorno foram a maioria das respostas.

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então Presidente Getúlio Vargas, e utilizado ininterruptamente entre 1985 e 2018.

Apesar da suspensão, especialistas apontam que a retomada da medida pode contribuir para aliviar a pressão sobre o sistema no horário de pico, quando há um consumo maior, e reduzir o uso de fontes mais caras em alguns momentos – o que se reflete nas tarifas de energia.

A matriz energética solar está em franco crescimento no país, e além de ser uma alternativa econômica, produz menos impactos para o meio ambiente. E esse crescimento caminha paralelamente a um bom momento para o retorno do horário de verão, como destaca o CEO da Juntos Energia, José Otávio Bustamante. “Com mais tempo de incidência de luz solar, consequentemente há mais tempo para a exposição das placas, o que gera maior quantidade de energia. Com o uso desse tipo de fonte, é possível sentir a diferença – positiva – na conta de luz”, explica.

Dados da Absolar mostram que a tecnologia solar fotovoltaica já está presente em 5.502 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em potência instalada são, respectivamente: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina.

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