II SIGEE: Intensificação pecuária permite efeito ‘Poupa Terra’

Pesquisadora abordará tema durante II SIGEE.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

“A intensificação da pecuária de corte, por intermédio da utilização de tecnologia, permite o efeito ‘Poupa Terra’ que consiste na conservação de recursos naturais”. Este é apenas o começo de uma elucidação completa sobre o tema que será abordado, pela pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Patrícia Perondi Anchão, durante o II SIGEE – Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande/MS.

O evento acontecerá entre os dias 07 e 09 de junho e é promovido pelo Sistema Famasul e pela Embrapa Gado de Corte – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em parceria com diversas instituições públicas e privadas. A finalidade do simpósio é compartilhar novos conhecimentos sobre a dinâmica de gases de efeito estufa na agropecuária brasileira. A palestra de Patrícia será no dia 08 de junho, a partir das 13h30, com o tema ‘Recuperação e intensificação de sistemas de produção como estratégia de mitigação’.

Para a especialista, o evento oportunizará o produtor, estudante, especialista e profissional do setor aprender mais sobre a sustentabilidade do modelo intensificado de produção pecuária. “Abordarei a relação entre a intensificação da produção e a emissão de gases. Quando conseguimos alocar um maior número de animais por hectares, ocorre uma maior emissão de gases de efeito estufa. Entretanto, percebemos que há um maior manejo da pastagem, ocorrendo assim um maior sequestro de carbono”.

Patrícia mostrará no evento um balanço de diversos níveis de sistemas produtivos intensificados. “Com isso, o produtor libera a área para o cultivo de grãos ou para outras atividades, cirando condições para a preservação de florestas. Para cada hectare intensificada, dois ou três vão para outros usos”, comenta.

O ‘Poupa Terra’, citado pela pesquisadora, aplica preservação e evita a pressão sobre as áreas florestais. “Se em uma propriedade, em sistema pastoril e sem aplicação de tecnologia, o criador de gado tem 100 cabeças e ele adere ao sistema de intensificação, ele amplia o rebanho em 200 cabeças sem necessidade de desmatar. É claro que há um investimento financeiro, mas o retorno é garantido”, destaca Patrícia.

A participação da Patrícia compõe o segundo bloco de palestras da mesa redonda ‘Mudanças climáticas: mitigação, adaptação e políticas públicas’.  Veja a programação completa do evento, acesse: http://zip.net/bbtkrh

Simpósio

O II Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa na Agropecuária (II SIGEE) é realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Sistema Famasul, com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sicredi e Reflore MS.

O evento tem ainda o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), Rede ILPF, Unipasto, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), Sistema OCB/MS, Fiems, Instituto Senai, Sebrae, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e WRI Brasil.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo