Incêndio atinge galpão no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro

Um incêndio de médias proporções atingiu e destruiu nesta quarta-feira (18) um galpão que fica localizado no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. Não há registro de vítimas.

De acordo com informações da Assessoria de Comunicação do Comando Geral da Polícia Militar (CGPM), as chamas e a densa fumaça foram avistadas de longe, tendo o Corpo de Bombeiros sido acionados, assim como as Polícias Civil e Militar.

Ao todo, 150 militares do Corpo de Bombeiros da Ilha do Governador foram mobilizados e enviados para o local, que foi isolado. Um prédio da Receita Federal que fica localizado ao lado do galpão foi esvaziado.

O incêndio e a fumaça não prejudicaram as operações de pousos e decolagens, porém muitos passageiros reclamaram dos atrasos dos respectivos voos.

As causas do incêndio ainda são oficialmente desconhecidas, mas já estão sendo devidamente investigadas. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de que o fogo tenha sido intencional.

Os bombeiros conseguiram controlar as chamas por volta das 15h30min (horário de Brasília), evitando que elas se alastrassem para outras áreas e edificações do aeroporto.

A Empresa RioGaleão, responsável pela administração do aeroporto, informou que o incêndio não afetou as operações de pousos e decolagens, mas ressaltou que houve atrasos em alguns voos. Passageiros ouvidos pela reportagem informaram que sete voos sofreram atrasos.

Há relatos, ainda não confirmados, de que no galpão estavam armazenados materiais inflamáveis, uniformes do Comitê Olímpico Brasileiros (COB) e dois helicópteros, os quais teriam sido destruídos pelas chamas.

Equipes da RioGaleão deverá realizar ainda hoje uma vistoria no galpão de aproximadamente três andares.

Segundo o coronel Leandro Sampaio Monteiro, secretário de Estado da Defesa Civil (Sedec/RJ), a área afetada pelas chamas possui cerca de 10 mil m², e era dividida em quatro partes, sendo que uma delas estava completamente vazia.

Uma das áreas afetadas pelo fogo armazenava material hospitalar. Outra continha material odontológico, e uma terceira armazenava uniformes e materiais do COB.

O galpão que pegou fogo havia sido reformado a pouco tempo e, por essa razão, havia muito material inflamável, como madeira, papel e plástico.

Com informações da Assessoria de Comunicação do CGPM/MS