Conhecer a atuação do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e o formato do Conseleite/MS – Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite em Mato Grosso do Sul está entre os objetivos da visita dos representantes da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso – Aproleite/MT. O encontro aconteceu nessa sexta-feira (15), na sede do Sindicato Rural de Campo Grande.
Para a analista técnica do Sistema Famasul, a economista Eliamar Oliveira, o compartilhamento de informações é uma forma de visualizar o que outros estados estão fazendo. “Podemos trazer as iniciativas para a nossa realidade. A associação leva a experiência do Conselho e nós adquirimos o conhecimento sobre a Aproleite, entidade de abrangência estadual, além do fundo de recursos entre entidades que colabora com as ações voltadas para o setor, uma projeção que pode uma motivação a mais para os atuantes deste setor”.
O Fundo de Qualidade Produtividade e Segurança do Leite de Mato Grosso, citado por Eliamar, é mantida por entidades ligadas ao setor e auxilia produtores rurais no desenvolvimento da atividade leiteira, oferecendo pesquisas, ações, difundindo tecnologias, observando as exigências sanitárias e fomentado a cadeia.
As diferentes características da pecuária leiteira dos estados vizinhos foram pontos apresentados durante a reunião. “A troca de experiências é a maior conquista de encontros como este. Enquanto aqui temos um conselho que auxilia na organização da cadeia, no estado ao norte, existe o fundo citado por Eliamar”, comenta o presidente do Conseleite, Wilson Igi.
A intenção dos diretores da Aproleite é implantar, ainda este ano, um conselho seguindo os mesmos moldes aqui do estado. “Em Mato Grosso temos particularidades que influenciam na comercialização e no acesso à informação, um exemplo é a logística, considerando que os municípios estão a mais de mil quilômetros de distância de Cuiabá”, ressalta o diretor-financeiro da associação, que comenta que a ideia é ter um grupo de trabalho que dê apoio ao produtor seja com orientação e capacitação ao produtor rural.
Para a diretora-secretária da Associação, Márcia Borges, se trata de um setor que exige mais do que cuidados na produção e manejo. “O produtor precisa entender que a atividade leiteira, independentemente do tamanho da produção, é um negócio e ele é um empreendedor, portanto é preciso fazer gestão de toda a cadeia”.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul