Transformar e transferir. Essas são as principais funções do Sistema gastrointestinal (SGI), responsável pela eficaz nutrição das aves. Para que cada célula possa transportar os nutrientes é preciso que ele, o SGI, esteja em perfeito funcionamento. Em tempos de altas de custos dos grãos isso significa economia, destaca o médico veterinário Rodrigo Slembarski, da Auster Nutrição Animal. “Ao garantir o bom desempenho do sistema gastrointestinal das aves, é possível produzir mais proteínas animais com menor consumo de alimentos, porque os nutrientes são aproveitados de forma mais eficiente”, reforça.
Habitado por inúmeras bactérias que não podem entrar no sistema circulatório, o trato gastrointestinal (TGI) precisa ser preservado, pois é responsável por 70% do sistema imune da ave: mantê-lo protegido também garante a saúde. O especialista da Auster Nutrição Animal recomenda atenção logo na fase inicial de vida das aves. “Com o passar dos anos e o continuo avanço genético, os frangos de corte se tornam mais eficientes e atingem o peso de mercado cada vez mais cedo. Nesse processo, a fase inicial é essencial para garantir a otimização da eficiência digestiva e o bom desempenho na fase adulta até o abate”.
Para promover a otimização desse processo, Slembarski recomenda que os especialistas optem por conceitos nutricionais que beneficiem a integridade e a funcionalidade dos sistemas metabólicos das aves, principalmente o SGI. A utilização de superdose de fitase (AelaP SD) para frangos de corte é um bom exemplo, já que “garante o melhor aproveitamento da dieta animal, prevenindo perdas de desempenho por fatores anti nutricionais”.
Outro conceito também importante é a utilização de ácido butírico micro encapsulado. Esse insumo pode auxiliar a nutrição e a manutenção das células intestinais e de níveis de vitaminas e minerais elevados, atuando nos sistemas imune e antioxidante, contribuindo para que as aves a passem pelos períodos de estresse com o menor índice de perda possível.
“A nutrição adequada garante o melhor aproveitamento dos alimentos e, por consequência, a qualidade do sistema gastrointestinal. Com isso, as aves mostram todo o seu potencial genético, produzindo mais com menos. O ganho vai além: a economia devido à maior eficiência nutricional abre espaço para investir e dar segurança aos resultados zootécnicos, cada vez mais importantes para a redução de custos e o aumento da produtividade”, completa o médico veterinário Rodrigo Slembarski.