A partir do dia 1º de julho os consumidores brasileiros não encontrarão mais nos estabelecimentos comerciais de todo o país lâmpadas com filamentos incandescentes de 60 watts. Já as lâmpadas de 25 e 40 watts continuarão sendo comercializadas, mas elas deverão deixar de ser produzidas em 30 de junho deste ano, podendo ser comercializadas por mais um ano, ou enquanto durarem os estoques.
Já as lâmpadas incandescentes de 75 e 100 watts já deixaram de ser produzidas, e dificilmente são encontradas nos estabelecimentos comerciais do Brasil.
A mudança atende a um cronograma estabelecido pela Portaria Interministerial nº 1007, de dezembro de 2010, do Ministério de Minas e Energia, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e também, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que fixou datas para que as fábricas deixassem de produzir lâmpadas incandescentes e, principalmente, que deixassem de importar e comercializar tais produtos em todo o território brasileiro.
A partir de agora os consumidores tem três opções de lâmpadas domésticas: usar lâmpadas fluorescentes compactas, lâmpadas incandescentes halógenas e/ou lâmpadas LED. Apesar de mais caras, elas gastam menos energia e duram mais.
Segundo a Associação Brasileira de Indústria de Iluminação (Abilux), uma das alternativas é o de substituir todas as luminárias da casa, colocando equipamentos que aceitem lâmpadas fluorescentes, que apesar de mais caras gastam menos energia e, consequentemente, faz o consumidor gastar menos nas respectivas contas de luz.
O objetivo do Governo Federal com a mudança é fazer com que os consumidores gastem menos energia, fazendo com que não precisa haver racionamento de energia elétrica. O Brasil atravessa uma escassez de chuvas que vem afetando os reservatórios das usinas hidrelétricas, que se encontram em níveis críticos.
Dados da Abilux revelam que as lâmpadas fluorescentes compactas são de quatro a cinco vezes mais eficientes do que as incandescentes, e que elas economizam entre 70 a 80% de energia elétrica para produzir o mesmo volume de luz, além de ter uma vida útil de 6 a 10 vezes maior.
Já as lâmpadas LED possuem uma eficiência de 80 a 90% e uma via útil de 25 a 30 vezes maior.
Com informações das Agências Brasil e Estado