Três obras literárias serão lançadas durante o Festival de Inverno de Bonito (FIB): “Kikio”, de Geraldo Espíndola, “A Criatividade no Ensino de Artes Visuais: da Reprodução à Inclusão”, de Vera Lúcia Penzo Fernandes, e “A vida oculta de Fernando Pessoa”, de Alexandre Morgado. O lançamento acontece na Praça da Liberdade na sexta-feira (29/07), das 17h às 18h30, em Bonito.
O livro “Kikio” resgata a magia das lendas indígenas de forma lúdica e poética. Geraldo Espíndola compôs no início dos anos 1980 a canção “Kikio” para cantar as lendas das etnias tupi e guarani e a chegada dos europeus a região. Agora, a música serviu de tema para a edição do livro infantil ilustrado pelos artistas plásticos Wanick Correa e Alexandre Leoni, ambos de Campo Grande. A publicação contém um CD com a canção e tem o objetivo de ampliar o conhecimento cultural a respeito dos indígenas sul-americanos.
Já “A Vida Oculta de Fernando Pessoa” foi produzido por meio colaborativo, com a contribuição financeira de mais de 500 pessoas e também foi ilustrado por Alexandre Leoni. O livro narra parte da vida e obra do poeta português, convidando o leitor a conhecer fatos históricos reais, desde o seu nascimento, articulando-os com um mundo sobrenatural, idealizado pelos autores. Nesta história, Fernando Pessoa pertence a uma sociedade secreta que tem como objetivo salvar a sociedade portuguesa de um mal.
Essas obrigações, no entanto, forçam-no a tomar decisões difíceis que darão origem à sua afamada heteronímia. “O livro já foi pra Pernambuco (Fliporto 2015), São Paulo (Comic Con Experience 2015) e Portugal. Será a primeira vez que a publicação estará em destaque em um evento em Mato Grosso do Sul e eu fico muito feliz com essa oportunidade”, destaca Alexandre Leoni.
“A Criatividade no Ensino das Artes Visuais: da Reprodução à Inclusão”, escrita pela Prof.ª Dra. Vera Lúcia Penzo Fernandes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), traz à tona um tema esquecido na história do ensino de arte. Partindo de uma sólida base cultural, o livro reconstitui os fundamentos, as práticas e as proposições inclusivas na perspectiva do processo criador tomado como fator de humanização e subjetivação. “Enfatiza-se a importância em reconhecer que, embora a academia tenha abandonado o termo criatividade por algumas décadas, as escolas, continuaram desenvolvendo-o”, aponta a autora.