Na tarde de quarta-feira (20), Lisa Gomes, a única repórter transexual da TV brasileira, passou por uma cirurgia para colocação de prótese de seio.
Por mais de um ano a jornalista tentou viabilizar a cirurgia com diversos médicos, sempre recebendo recusas por conta da complexidade do processo.
Falta de pele, de espaço, erros assimétricos, risco de infecção, trombose venosa profunda e choque anafilático são alguns dos pontos que merecem muita atenção e podem ter sido o motivo pelas recusas anteriores, ressalta o Dr. Laertes Thomaz Jr, da Clínica LTJ Plástica, localizada no bairro da Vila Mariana em São Paulo.
Lisa foi orientada pelo Dr. Laertes a ainda suspender seu tratamento hormonal além de ter realizado todos os exames de praxe em um processo pré-operatório.
Foi em uma conversa com o amigo Thiago Michelasi, responsável por um dos concursos de beleza mais importantes do país, o Miss e Mister Brasil, que a indicação do Dr. Laertes Thomaz Jr, da Clínica LTJ Plástica, surgiu.
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Laertes vem de uma família de médicos, que lhe deixaram a herança da busca pelo conhecimento e o hábito contínuo de estudar.
A cirurgia de Lisa Gomes aconteceu no Hospital Uno, localizado no Bairro de Pinheiros e requereu que a repórter da Rede TV!, permanecesse dois dias, quarta e quinta-feira, internada, o que ela diz não ter sido difícil, já que seu melhor amigo, o maquiador Kaka Queiroz, também da Rede TV!, esteve todo o tempo ao seu lado, chegando a dormir no hospital para acompanha-la.
Entenda um pouco mais sobre o processo pelo qual passou Lisa Gomes:
Lisa Gomes, é a única repórter transexual da TV Brasileira. Com uma vida saudável, não faz uso de remédios e apenas toma os hormônios femininos necessários no seu dia a dia.
Segundo o Dr. Laertes, apenas detalhes técnicos devem ser observados como se o implante será posicionado na frente ou atrás do músculo, a quantidade e espessura de pele na região que receberá a prótese e, por fim, qual deve ser o tamanho do implante.
Quanto ao tamanho, Dr. Laertes avalia além da espessura da pele, a largura do tórax, que para o biótipo de Lisa, indicava um implante de 410ml na frente do músculo.
Dr. Laertes afirma que não houve alterações na complexidade do procedimento por Lisa ser transexual, que tudo correu dentro do previsto e, sob sua ótica profissional, o resultado foi excelente.