Luisa Stefani e Gabriela Dabrowski buscam vaga na semi do WTA 1000 de Madri nesta terça-feira (2/5)

Paulistana e canadense encaram favoritas norte-americanas

Gabi e Luisa encaram norte-americanas na semifinal (WTA / Divulgação)

São Paulo (SP) – Luisa Stefani, 25ª lugar do ranking mundial, e a canadense Gabriela Dabrowski, 7ª colocada, vão buscar, nesta terça-feira (2/5), uma vaga na semifinal de duplas do WTA 1000 de Madri, na Espanha, com premiação de 7,6 milhões de euros, no piso de saibro. As duas enfrentam a melhor dupla do torneio, formada pelas norte-americanas Jessica Pegula e Coco Gauff, em torno das 9h (horário de Brasília), no terceiro jogo da quadra 3 da moderna Caja Mágica, na capital espanhola. Stefani e Dabrowski vêm de vitória no domingo sobre as jovens irmãs russas Mirra e Erika Andreeva por 6/3 7/5.

Será mais um jogo duro, mas estamos empolgadas como a semana está indo tanto no treino como nos dois jogos“, afirmou a paulistana Luisa, patrocinada pela Fila e Faros Invest, embaixadora XP COB e que conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.

Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.

Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA. Começou 2023 com os títulos do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, Duplas Mistas no Australian Open e o WTA 500 Abu Dhabi.

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