São Paulo (SP) – Luisa Stefani, que deu um salto de 13 posições, subindo ao 34º lugar no ranking após o título do WTA 500 de Adelaide, tem estreia marcada para o início da madrugada desta quinta-feira (19) no Australian Open. O primeiro Grand Slam do ano é disputado em Melbourne, na Austrália. O jogo, o terceiro da quadra 13, será por volta de meia-noite (horário de Brasília). Luisa atua ao lado da norte-americana Caty McNally, vice-campeã do US Open. As duas enfrentam a dupla das australianas Jaimee Fourlis e Astra Sharma.
“Muito animada para começar aqui no Australian Open, meu torneio favorito e, também, um dos meus lugares favoritos. Meu primeiro Slam desde o retorno da lesão, me sinto confiante e preparada, com a última semana em Adelaide para dar confiança e ritmo de jogo. Será minha primeira vez com a McNally, já treinamos juntas. Estou gostando das condições, bastante calor, bola rápida, quadras boas. Me sentindo pronta para curtir esse torneio na Austrália. Vamos que vamos”, afirma a atleta, que é patrocinada pela Fila e Faros Invest, é embaixadora XP COB e conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.
Desde que voltou da lesão no joelho em setembro, Luisa jogou sete torneios e venceu quatro. Além de Adelaide, ganhou o WTA 1000 de Guadalajara e o WTA 250 de Chennai. Conquistou ainda o WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, com a carioca Ingrid Martins.
Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.
Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.
Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA.