O protesto contra o Governo Federal e a corrupção realizado na tarde deste domingo (13/03) em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, reuniu cerca de 100 mil pessoas, segundo dados oficiais divulgados pela Polícia Militar. Os organizadores estimaram em 200 mil o número de participantes.
Além de Campo Grande, também houve manifestações em vários municípios sul-mato-grossense, como Aquidauana, Chapadão do Sul, Corumbá, Dourados, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, Três Lagoas, entre outros.
Os manifestantes foram às ruas de Campo Grande e de várias cidades do interior de Mato Grosso do Sul para protestar contra o Governo de Dilma Rousseff, contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, contra a corrupção generalizada em nosso país e, sobretudo, a favor que as investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal continuem sendo realizadas de forma isenta e imparcial. Eles pedem que a Justiça atue de forma rigorosa contra todos aqueles que forem julgados culpados de praticarem atos de corrupção em nosso país.
O protesto teve início por volta das 16 horas (horário de MS), tendo os manifestantes se concentrado na Praça do Rádio Clube, localizada na região Central da cidade. Posteriormente as pessoas seguiram pela Avenida Afonso Pena em direção ao Obelisco. Um carro de som foi utilizado pelos organizadores do evento.
Motoristas e motociclistas que passavam pelo local aproveitaram a oportunidade para buzinar em solidariedades aos manifestantes.
Policiais militares, guardas municipais e bombeiros ficaram de prontidão e acompanharam os manifestantes para garantir a ordem pública e socorrer possíveis feridos. Até o momento não há registro de incidentes, tendo a manifestação ocorrido de forma pacífica.
Nenhum político (vereador e/ou deputado estadual) participou da manifestação, e segundo uma das organizadoras da manifestação, Soraya Chroncke, eles não fizeram falta, já que o protesto é popular, sem vínculo com qualquer partido político.
Segundo o estudante universitário Rafael Medeiros, de 22 anos, “é necessário que o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovem o impeachment da presidente Dilma Rousseff, para que o país volte a crescer”.