Menopausa, reposição hormonal, câncer e autoestima

A menopausa é o nome dado à última menstruação, que geralmente acontece entre 45 e 55 anos, marcando o fim da fase reprodutiva da vida da mulher.

A palavra climatério significa “fase crítica” e dá nome a um período que PODE ser realmente conturbado da vida feminina, que começa por volta dos 40 anos e se estende até a pós-menopausa. Sua principal característica são as transformações físicas e emocionais decorrentes do desequilíbrio na produção dos hormônios femininos pelos ovários.

É preciso entender que embora essas alterações associadas à menopausa e ao climatério sejam COMUNS elas não são exatamente NORMAIS.

Entre as populações aborígenes (que vivem segundo costumes milenares) – isso pode ser verificado na prática – é absolutamente incomum que as mulheres sofram os tais sintomas de menopausa. É preciso entender que nosso corpo foi feito divino. Ele “não veio com defeito”, certo? Nós devemos envelhecer – de forma saudável – e não adoecer pelo passar do tempo.

POR QUE ESTAMOS FALANDO TUDO ISSO? É preciso ficar atenta para fazer essa transição de maneira saudável e feliz? Como a natureza, a atenção sobre si mesma e alimentação podem nos ajudar?

Não estou dizendo que será fácil. Toda transição é difícil (você virou adolescente e depois virou adulto, lembra?) e a menopausa marca uma transição. Mas ela pode ser mais fácil e menos cheia de rótulos do que nos apresenta o “estilo de vida moderno”. Ou o inconveniente “faz parte”. Se você vai passar a viver sem o hormônio ovariano, é bom que todos os demais estejam em ordem. E POR “EM ORDEM” ENTENDA-SE PRÓXIMOS AO IDEAL E NÃO APENAS DENTRO DAS REFERÊNCIAS LABORATORIAIS.

Mesmo com todo acompanhamento médico, cada vez mais mulheres sofrem de diversos tipos de câncer por conta de reposição de estrogênio.

Onde a autoestima entra? Mulheres ligadas à medicina natural cada vez mais optam por abandonar os anticoncepcionais assim como qualquer tipo de reposição hormonal. São conhecedoras e senhoras do seu próprio corpo, têm poder sobre ele e usam o poder que o corpo lhes confere. Não estarão dispostas a ouvir “é assim mesmo” ou “não tem outro jeito”. Dizer a uma mulher entrando no climatério que é normal ela se sentir péssima, é uma maneira eficaz de acabar com a autoestima dela.

Eu pergunto: é a esse papel que a medicina vai se reduzir no século XXI?

*Sabina Donadelli garante que os alimentos podem fazer maravilhas por nós. Nas doses e combinações certas, eles curam doenças, auxiliam na perda de peso, corrigem distúrbios, espantam a tristeza, rejuvenescem a aparência e, entre tantos outros benefícios, ainda nos levam à felicidade. Parece muita coisa, mas a nutricionista sabe do que está falando. Formada e pós-graduada em Nutrição, ela alia seus conhecimentos da escola clássica com estudos da fitoterapia, aromaterapia e dietoterapia oriental, como a chinesa e a indiana, que há milênios já fazia uso de alimentos e plantas para promover a saúde e a qualidade de vida. Atualmente Sabina desenvolve trabalhos sobre ESPIRITUALIDADE NAS EMPRESAS junto ao grupo Innova Spirituality. Mais informações podem ser obtidas pelo site sabinadonadelli.com.br/ e pelo instagram sabinadonadellinutricao

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