Os ministros da Indústria e Tecnologia do G7 aprovaram nesta sexta-feira (15) uma declaração que defende o desenvolvimento da inteligência artificial “de modo ético” e compatível com os “valores da democracia”.
O documento é resultado de uma reunião de dois dias em Verona e Trento, no norte da Itália, que preside o grupo das sete potências em 2024.
“A declaração ministerial do G7 sobre indústria, tecnologia e digital contribui de maneira significativa para a reflexão global sobre a governança das tecnologias transformativas, como a inteligência artificial”, afirmou o subsecretário da Presidência do Conselho dos Ministros, Alessio Butti.
“Os países do G7 confirmam como prioridade a necessidade de que a IA seja desenvolvida e utilizada de modo ético e em linha com os princípios e valores que estão na base de nossas democracias, pelo bem de nossos cidadãos e pela coesão, resiliência e bem-estar das nossas sociedades e economias”, acrescentou.
Além disso, ficou decidido que a presidência italiana no G7 vai elaborar um pacote de diretrizes sobre uso da inteligência artificial no setor público, que, segundo Butti, deve ser “ético e responsável, respeitando a privacidade e a segurança dos dados”.
A reunião de Verona e Trento foi a primeira cúpula ministerial presencial durante o ano de presidência da Itália no grupo, que também inclui Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido e União Europeia.
Já o encontro dos líderes está marcado para 13 a 15 de junho, em Fasano, no sul do país.