Morre aos 95 anos no Rio de Janeiro a atriz Tônia Carrero

Atriz Tônia Carrero – Foto: Divulgação

A atriz Tônia Carrero, de 95 anos, morreu na noite de sábado (03/03), por volta das 22h17min (horário de Brasília), na Clínica São Vicente, no Bairro da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela estava internada para realizar um procedimento cirúrgico e faleceu em decorrência de uma parada cardíaca.

O velório, aberto ao público, está sendo realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Centro da Cidade, e a despedida acontecerá por volta das 22 horas (horário de Brasília). Após, somente os parentes e amigos próximos poderão se despedir da grande dama do teatro e da televisão brasileira.

O corpo da atriz será cremado na segunda-feira (05/03), por volta das 12 horas (horário de Brasília), no Memorial do Carmo, no Bairro do Caju, em uma cerimônia reservada. Apenas familiares e alguns amigos poderão estar presentes.

A neta da atriz, Luísa Thiré, disse em entrevista coletiva, que a avó estava com a saúde bastante debilitada, e que ela havia sido internada na clínica para tratar de uma úlcera no sacro. Ela faleceu quando estava sendo submetida ao procedimento cirúrgico.

Tônia Carrero vivia reclusa em sua casa desde 2013, devido a sua saúde debilitada. Ela sofria de hiodrocefalia.

Em 2015, surgiram na mídia boatos sobre sua morte, mas familiares desmentiram as informações, publicando fotos recentes dela em casa.

Tônia Carrero, cujo nome verdadeiro é Maria Antonietta Portocarrero Thedim, nasceu em 23 de agosto de 1922 no Rio de Janeiro. Ela é considerada uma das mais consagradas atrizes brasileiras, com passagens pelo teatro, cinema e televisão.

Atriz Tônia Carrero – Foto: Divulgação

A atriz era graduada em Educação Física, mas se consagrou como atriz, tendo se formado na arte de interpretação em Paris, capital da França. Trabalhou em praticamente todas as emissoras de TV do país, como Excelsior, Tupi, Globo, SBT, Manchete e Bandeirantes.

Casou-se com o artista plástico Carlos Arthur Thiré, pai do ator e diretor Cecil Thiré. Era a matriarca de uma família de artistas, como os netos Miguel Thiré, Luísa Thiré e Caros Thiré.

Atuou em inúmeras peças de teatro, tendo sua estreia ocorrido 1949, com o espetáculo ‘Um Deus Dormiu Lá em Casa’, no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo. Ao todo, atuou em 50 espetáculos.

No cinema atuou em 19 longas-metragens, tendo se destacado nos filmes ‘Tico-Tico no Fubá’ (1952), ‘É Proibido Beijar’ (1954) e ‘Fogo e Paixão (1988).

Na TV participou de várias novelas, tendo começado sua carreira em 1957 no Grande Teatro Tupi. Atuou nas telenovelas ‘Sangue do Meu Sangue’ (1969), na extinta TV Excelsior; ‘Pigmalião 70’ (1970), na TV Globo; ‘Uma Rosa Com Amor’ (1972), na TV Globo; ‘Cara a Cara’ (1979), na TV Bandeirantes; ‘Água Viva (1980), na TV Globo; ‘Kananga do Japão’ (1989), na extinta TV Manchete; e ‘Sangue do Meu Sangue’ (1995), no SBT.

Seu último trabalho na televisão foi na novela ‘Senhora do Destino’ (2004), na TV Globo, onde interpretou a personagem Madame Berthe Legrand.

Tônia Carrero: Movida pela Paixão

Tônia Carrero e Anselmo Duarte no filme ‘Branca’ (1952)

Filme: É Proibido Beijar

Com informações das Agências Brasil e Estado e da Assessoria da TV Globo

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