Morreu na tarde desta quinta-feira (17/09) em sua casa no Rio de Janeiro, aos 87 anos, o diretor e cineasta Carlos Manga. A causa da morte não foi divulgada.
De acordo com informações da Assessoria de Imprensa da Rede Globo, Carlos Manga começou sua carreira artística no cinema, na década de 1950, trabalhando em grandes estúdios cinematográficos, antes de se interessar pela televisão, tendo dirigido inúmeros filmes de sucesso de público e crítica, como ‘Carnaval da Atlântida’ (1952), ‘Nem Sansão Nem Dalila’ (1954), ‘O Homem do Sputnik’ (1959), ‘Assim Era a Atlântida’ (1975), entre outros.
Sua estreia no cinema foi como ator no filme ‘Carnaval da Atlântida’ (1952), com Oscarito, Eliana Macedo, Cyll Farney, Grande Otelo, José Lewgoy, Wilson Grey, entre outros.
Junto com Watson Macedo, o diretor Carlos Manga foi um dos principais cineastas na Época de Ouro das Chanchadas, nas décadas de 1960 e 1970. Ainda em 1960 começou sua carreira na televisão, tendo trabalhado na TV Rio e na TV Globo.
Na Rede Globo de Televisão foi responsável pela produção de duas telenovelas, ‘Anjo Mau’ (1997) e ‘Torre de Babel’ (1998). Também produziu na mesma emissora, os programas ‘Zorra Total’ (1999) e ‘Sítio do Pica-Pau Amarelo’ (2001).
Ainda na TV Globo, dirigiu as séries ‘Agosto’ (1993), ‘Memorial de Maria Moura’ (1994), ‘Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados’ 1995’, ‘A Madona de Cedro’ (1994), ‘Incidentes em Antares’ (1994), ‘Decadência’ (1995), entre outras.
Também produziu e dirigiu os programas ‘Chico City’ (1973), ‘Os Trapalhões’ (1979), ‘Sandy & Júnior’ (1999), entre outros.
Carlos Manga morou na Itália durante um período e chegou a trabalhar com o diretor de cinema Federico Fellini. No Brasil, trabalhou como bancário, mas sua paixão pelo cinema e pela televisão fez com ele decidisse seguir a carreira artística, tendo ele sido levado para a Sétima Arte pelo cantor e amigo Cyll Farney.
O grande diretor e cineasta deixa três filhos, Paula Manga, Carlos Manga Júnior e Maria Eduarda Manga.
Abaixo cena do filme ‘O Homem do Sputnik’ (1959), dirigido por Carlos Manga:
Com informações da Assessoria de Imprensa da Rede Globo