Os motoristas do transporte coletivo de Campo Grande, Capital de Mato Grosso do Sul, prometeram nesta sexta-feira (22) realizar uma paralisação em toda a cidade, a partir da próxima segunda-feira (25), caso o Consórcio Guaicurus, não atenda as sus reivindicações.
A categoria reclama que os motoristas estão sem reajuste salarial, tendo a data-base vencido há quase um mês. Os trabalhadores pedem aumento salarial e melhorias nos benefícios.
Caso a assembleia dos trabalhadores aprove, existe a possibilidade da paralisação se tornar uma greve, podendo se estender por um tempo ainda maior, o que vai impactar o poder público e, sobretudo, prejudicar os usuários, que dependem dos ônibus para ir para o trabalho.
Essa medida poderá ser tomada pelos funcionários do Consórcio Guaicurus, caso os diretores da empresa não atendam as exigências dos motoristas e demais trabalhadores da concessionária.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, Willian Alves, disse em entrevista coletiva que houve dezenas de reuniões entre os representantes do sindicato, da Agência de Regulação, da Prefeitura e do Consórcio Guaicurus, mas que a empresa concessionária não apresentou nenhuma proposta salarial aos trabalhadores/motoristas.
Os funcionários pedem reajuste de 8% no salário, além de melhorias em demais benefícios, como:
- Vale gás mensal, já que hoje o benefício é ofertado mês sim, mês não;
- Aumento de R$ 100 no vale alimentação, que iria de R$ 250 para R$ 350;
- Reajuste de 2% na Participação nos Lucros, que atualmente é de 9% ao mês, acumulada em seis meses;
- Além da ampliação na cobertura da assistência à saúde.