Campo Grande (MS) – Usar materiais recicláveis para fazer um brinquedo tradicional, utilizando a criatividade, é uma boa forma para entreter e divertir crianças e reunir a família em casa, durante o isolamento social em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Com este pensamento, a Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), por meio do programa MS Saudável #EmCasa, decidiu levar ao público infantojuvenil videoaulas ao vivo com dicas de atividades e brincadeiras lúdico-recreativas. Nesta semana, a programação completa um mês, com lives sempre às terças e quintas-feiras, às 15 horas. As transmissões acontecem na página oficial da Fundesporte no Facebook.
A aula desta terça-feira (11.08), para crianças de três a oito anos de idade, com o professor Heber Vilela, mostrará o passo a passo para a confecção do “cai-não-cai”, jogo clássico em que o participante deve retirar varetas de uma garrafa sem deixar as bolinhas caírem. Os materiais necessários para a montagem do brinquedo são: uma garrafa PET, tampinhas de garrafa, bolinhas de gude (também conhecidas como “bolitas”), palitos de madeira para churrasco (espetinho), tesoura e furador de papel.
“O cai-não-cai é diversão garantida e bem estimulante, por ser uma brincadeira mais desafiadora e difícil. O mais interessante é que esse jogo é capaz de desenvolver atenção da criança, a coordenação motora fina, a concentração e também o raciocínio”, explica o profissional de Educação Física.
Na quinta-feira (13.08), a criançada de nove a 14 anos terá a oportunidade de aprender a construir uma peteca caseira para ser jogada com as mãos, utilizando bexigas em látex, papel E.V.A, areia, tesoura e cola quente. Segundo o professor Fernando Quadros, que ministrará a videoaula, a atividade estimula o fortalecimento dos membros superiores, além de trabalhar o equilíbrio, coordenação motora e concentração. Para a confecção dos brinquedos, recomenda-se a supervisão de um adulto.
Interação e dinâmica
Os momentos de diversão proporcionados pela Fundesporte às crianças são significativos aliados no processo de aprendizagem neste período de quarentena. Além disso, as transmissões ao vivo possibilitam a interação aluno-professor. “Completamos um mês e passamos da fase de aceitação do nosso público. Neste período, recebemos mensagens de pais e demais familiares agradecendo a iniciativa, e relatando que isso é muito importante para seus filhos, sobrinhos, enteados e netos”, relata Quadros.
“Daqui para frente podemos esperar muito mais interação com as crianças e seus responsáveis. Desenvolveremos o protagonismo infantil, em que as próprias crianças ensinarão outras pessoas. Estamos programando também atividades mais dinâmicas, sempre pensando neste público que está em casa”, completa o professor.