São muitas as definições para uma mulher empreendedora, guerreira, batalhadora, que luta por seus ideais. E você deve estar se perguntando o que é ser empreendedora?
Segundo pesquisa encomendada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (2015) sobre novos empreendimentos com menos de três anos e meio de atividades, 52% destes empreendimentos, possuem mulheres na gestão. Em outra pesquisa, ao efetuar análise das dez maiores atividades abertas na figura de Microempreendedor Individual, as cinco primeiras destas atividades são lideradas pelas mulheres.
Kassai (1997), realizou pesquisas com empreendedores brasileiros e evidenciou que um perfil comum encontrado é de pessoas que iniciaram o trabalho muito cedo, ainda quando crianças, auxiliando os pais em pequenos afazeres, quase que em sua maioria de famílias com poucos recursos financeiros.
E o que dizer da mulher, que desde pequena aprende culturalmente que é sua função a organização da casa, da família, e dos filhos. Que mesmo ‘trabalhando fora’, ainda lhe é exigido os afazeres domésticos, dar conta do orçamento familiar e da educação dos filhos como obrigação feminina. Observa-se então, que a mulher é uma empreendedora nata, pois assume multitarefas, realizando inúmeras atividades em seu dia a dia.
Outro autor, Chiavenato (2004) considera que o empreendedor deve ter três características básicas: necessidades de realização, disposição para assumir riscos e autoconfiança. E novamente vem a comparação, mulher que busca suas próprias realizações, seja como profissional, que assume os riscos de sua escolha, mas calculando os prós e contras de cada atividade, e confiando na sua capacidade de empreender, de responder a todas as situações.
Mulher empreendedora que transforma limão em limonada. Que pensa: O não eu já tenho, o sim, sempre é uma possibilidade. Assim, você mulher, é empreendedora sim, pois procura novas possibilidades, com carinho, leveza, e dedicação, buscando sempre fazer o melhor, e acreditando que se não deu certo hoje, com certeza amanhã será diferente, porque não desiste facilmente.
* Eloir Trindade Vasques Vieira, coordenadora do curso de Ciências Contábeis da UCDB Virtual