Na Guiana, Presidente Lula volta a acusar Israel de genocídio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a questionar o “genocídio” israelense na Faixa de Gaza durante o encerramento da 46ª Conferência de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom) em Georgetown, na Guiana.

Presidente Lula discursou na cúpula da Caricom

Presidente discursou na cúpula da Caricom (Foto: Ansa)

“Um genocídio na Faixa de Gaza afeta toda a humanidade, porque questiona nosso próprio senso de humanidade. E confirma mais uma vez a opção preferencial pelos gastos militares, em vez de investimentos no combate à fome na Palestina, na África, na América do Sul ou no Caribe”, destacou Lula.

O líder progressista desencadeou uma crise diplomática com Israel em 18 de fevereiro, na Etiópia, quando declarou: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico.

Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.

Essa declaração em Adis Abeba fez com que a chancelaria israelense declarasse o petista “persona non grata”.

Nesse contexto, na semana passada, chegou ao Brasil o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer.

Segundo fontes diplomáticas, a solução da crise com o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está longe de ser resolvida, já que Lula avalia estender por tempo indeterminado a permanência de Meyer no Brasil, conforme reportou a CNN Brasil.

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