A cidade de Nova York processou as redes sociais TikTok, Facebook, Instagram, Snapchat e Youtube por danos à saúde mental de crianças e jovens.
Segundo a ação, as empresas ByteDance, Meta, Snap e Google conscientemente construíram e comercializaram suas plataformas para atrair, capturar e criar dependência nos jovens.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, já havia antecipado a iniciativa no fim de janeiro.
“Nos últimos 10 anos vimos o quanto o mundo online pode expor nossos filhos a um fluxo contínuo de conteúdos danosos e alimentar a crise nacional da saúde mental dos jovens”, disse o alcaide em uma nota.
Segundo a mais populosa cidade americana, os prejuízos causados pelo uso das redes por esse público custam à cidade US$ 100 milhões (R$ 497 milhões) anualmente em programas e serviços de saúde.
Em janeiro, o Congresso americano realizou uma série de oitivas com representantes de redes sociais sobre prejuízos causados pelas redes a adolescentes.
Em resposta, o TikTok disse que a empresa conta com mecanismos de controle, como restrição de idade, controle parental e limites de tempo de uso para menores.
A Meta citou funcionalidades para apoiar jovens e pais e disse querer que os menores tenham experiências seguras e adequadas à idade.
Snap afirmou que a plataforma é diferente das redes tradicionais, como por exemplo no fato de abrir para a câmera e não para um feed de conteúdo, e não contar com os mecanismos de “likes” (curtidas) e comentários.
O Google disse que a empresa busca proporcionar uma experiência segura e saudável, e que colabora com especialistas em jovens, pais e saúde mental.