Nesta quarta-feira, 6, é comemorado o Dia Mundial da Atividade Física. A data foi instituída com o objetivo de estimular a população a fazer exercícios físicos. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda pelo menos 150 minutos semanais dedicados a atividade física, o que daria pelo menos meia hora em cinco dias da semana.
Mas, conforme pesquisa da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) divulgada pelo Ministério da Saúde, em abril de 2015, apenas 38% dos campo-grandenses praticam o recomendado.
Apesar do crescimento de praticantes de atividade física nos últimos anos, em que se é possível notar pessoas correndo em parques e praças e o grande o número de adeptos do ciclismo que curtem “pedalar” pelas ciclovias da cidade, ainda é preciso avançar.
Campo Grande é a capital que apresenta o maior índice de adultos com obesidade do país: 22% dos campo-grandenses são obesos. Na sequência aparecem Cuiabá e Belém com 21%. Em relação aos adultos com excesso de peso Campo Grande aparece na sétima colocação, com 55% da população. Quem lidera este ranking é Manaus, com 56%. A pesquisa mostrou ainda que 20% dos adultos na Capital tiveram algum tipo de diagnóstico relacionado ao aumento de colesterol.
“A prática de atividade física é o melhor meio de prevenir problemas de saúde. Uma pessoa que faz exercícios regularmente terá mais qualidade de vida. Os governantes precisam investir mais na prática esportiva para diminuir custo em investimento em saúde”, destaca o vice-presidente do CREF11/MS (Conselho Regional de Educação Física da 11ª Região/ MS), Joacyr Lima de Oliveira Junior.
O vice-presidente do CREF11/MS ainda destaca que o importante é sair do sedentarismo e que o acompanhamento de um profissional de Educação Física faz toda a diferença. “As pessoas antes de tudo precisam fazer um check-up com um médico, e após isso procurar um profissional de Educação Física registrado no Conselho, pois não adianta fazer atividade física sem orientação. Se não fizer adequadamente, pode ser que atividade não faça efeito ou até mesmo pode ser prejudicial. Não é só chegar a um parque e sair andando. O profissional prescreve a atividade de acordo com a necessidade do aluno”, ressalta.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a inatividade física é o quarto principal fator de risco de morte no mundo e aproximadamente 3,2 milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência disso.
A falta de atividade física é um fator de risco chave para doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs) como as doenças cardiovasculares, câncer e diabetes.