Ao assumir o ministério da Educação, o professor e oficial da Marinha, Carlos Alberto Decotelli, além de rever o que seu antecessor desfez ou deixou de fazer, terá um desafio maior. Ele poderá, finalmente, explicar porque uma licitação montada durante seu período à frente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE pretendia adquiri, ao preço de R$ 3 bilhões, uma quantidade maior de computadores do que o número de alunos de escolas públicas que pretendiam beneficiar.
A quantidade a ser comprada superava em muito o número de crianças nas salas de aulas de 355 escolas. A Escola Municipal Laura Queiroz, do município de Itabirito/MG, com apenas 255 alunos, receberia 30.030 laptops. Cada aluno teria direito a 117,76 equipamentos.
A licitação foi suspensa em setembro passado, mas até hoje ninguém esclareceu quem preparou tal desatino. Todos – Decotelli, seu sucessor no FNDE, Rodrigo Sérgio Dias, o então ministro Abraham Weintraub e o próprio Jair Bolsonaro jamais se preocuparam em explicar tal disparate.
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