A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) repudia veementemente o reajuste de 16,38% nos salários do governador, do vice e dos secretários do Estado, aprovado ontem (18), em regime de urgência, pelos deputados estaduais, que, na mesma sessão, aprovaram a vinculação do salário deles ao salário dos deputados federais, o que pode representar 16,37% de aumento em seus subsídios.
O aumento no salário do governador eleva ainda o teto dos vencimentos de todo o funcionalismo público do Estado, gerando aumento das despesas que já ultrapassaram o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal e comprometendo o pagamento da Folha em 2019.
A decisão é um efeito cascata da aprovação do reajuste de também 16,38% dos salários dos ministros do STF. Em tempos de austeridade, em que um quarto da população vive com menos de R$ 387 por mês e a pobreza extrema já atinge mais de 14 milhões de pessoas, a decisão vai na contramão daquilo que se espera do poder público. A população e os empresários têm feito a lição de casa e cortado custos desde o início da grave crise econômica, em 2014. O mínimo que se espera é que o poder público faça o mesmo.
Em nome da sociedade civil organizada, que não aguenta mais pagar tantos impostos para sustentar a máquina pública, a ACICG solicita ao governador Reinaldo Azambuja que vete o aumento, em nome da Gestão Pública Eficaz prometida na campanha que o reelegeu.
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