Ao conceder, estrategicamente, na véspera do domingo de Páscoa, uma liminar permitindo a abertura de templos religiosos, o ministro novato Kássio Nunes Marques certamente agradou ao presidente que o indicou para o cargo vitalício, mas chocou-se frontalmente com seus colegas de plenário no Supremo Tribunal Federal (STF), com isso, ele próprio cavou uma provável “espinafração” que poderá acontecer na sessão plenária desta quarta-feira (07/04). Alias, as críticas ao seu comportamento começaram na segunda-feira, quando o ministro Gilmar Mendes, apressou-se em conceder liminar garantindo ao governo de São Paulo o direito de manter igrejas e templos fechado s, o oposto do que decidira seu colega. Sem citar o ministro “novato”, Mendes apontou a falta de coerência dele com um voto proferido em fevereiro.