O amor nos dá vida!

Deputada Mara Caseiro (PSDB/MS) – Foto: Divulgação

Esta semana durante uma refeição, à noite, aliás num local tranquilo e voltado a família e que inclusive eu recomendo que fica na Rua Barão de Melgaço esquina com a Cabral, tem bom atendimento e um espetinho de qualidade e ainda servem como cortesia da casa guloseimas que variam a cada noite. Por exemplo, na quinta feira, tinha sarravulho, prato típico nosso, e ali nas duas mesas ao lado estavam discutindo sobre educação de crianças e dos jogos “baleia azul”. Juntamos as mesas com amigas do curso que faço no Instituto Federal e realmente neste diálogo, concordei, que neste momento, para um caso desses o melhor é a prevenção e o esclarecimento. Aproveitei e escrevi este artigo. O tema se refere aos casos serem relacionados ao jogo Baleia Azul, que propõe uma série de desafios aos jovens –entre eles, tirar a própria vida e já temos alguns casos que apontam para esse caminho (ilustrado na foto)

Foto: Divulgação

Certamente que mais do que discutir os efeitos e perigos do jogo, temos números preocupantes: entre 2012 e 2016, o número de tentativas de suicídio tem crescido de maneira gradual. Na capital foram 661 casos registrados há cinco anos, contra 845 no ano passado, o que representa um aumento de 275.  No total, 3.760 tentativas foram registradas no período. Os dados são da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública). Mato Grosso do Sul poderá contar com um Programa de Prevenção e Combate ao Jogo da Morte – Baleia Azul. A Deputada Mara Caseiro também se preocupou com o tema e abriu proposta com o objetivo de agir na prevenção do suicídio de crianças e adolescentes que aderem aos “desafios”, o programa proposto consiste na tomada de ações conjuntas que alertem a população quanto ao perigo da prática do jogo que tem levado vários à morte em todo o mundo.

Em discurso ela afirmou “O jogo é uma sequência de troca de mensagens em redes sociais que determinam tarefas a serem cumpridas. Os ‘curadores’ propõem 50 desafios macabros aos adolescentes e pré-adolescentes, como até automutilação. Eles estão em uma fase que ainda não percebem as consequências de seus atos e podem não estar preparados para dizer não”.

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Também sobre o tema em audiência pública proposta pelo vereador Fritz, o procurador de Justiça Sério Harfouche, que atuou junto à infância e juventude, entende, assim como eu, que os pais têm que acompanhar de perto o que se passa com os filhos. “Invasão de privacidade ou não, tenho que saber o que acontece com meu filho, o que passa na cabeça e no coração dele. Essa geração quer saber sobre sua identidade. Se isso não é encontrado em casa, eles estão vulneráveis a quem os coopte. Se é um traficante, logo vai se envolver com tráfico de drogas. No dia a dia, ainda há tempo de resgatarmos valores e princípios que foram, às vezes, negligenciados de forma involuntária. Vivemos dias em que os pais se sentem constrangidos em estabelecerem normas aos filhos com medo de serem taxados como autoritários”.

Particularmente acredito que o jogo Baleia Azul vai no embalo dos jovens que estão deprimidos, angustiados, desorientados pela vida, e acham que o único jeito de resolver o sofrimento é se matando. É a dor emocional que é, muitas vezes, maior que a dor física. A maior dor que tem é a dor mental, emocional, é a dor de perder suas capacidades físicas e intelectuais. É o medo do sofrimento, da loucura, é perder aquilo que você mais ama. É isso que faz as pessoas mais sofrerem. Precisamos que as pessoas se amem mais, esqueçam as reservas, se ele foi embora vai atrás, pergunte o que pode melhorar no que errou, vá à luta, pede desculpas, recupere o tempo perdido, e depois estudem, façam academia ou atividade física e amem muito e deixem ser amadas, pois sem amor não há vida!

*Assessora Executiva

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