A Old Stock Race não para de inovar em busca de garantir as melhores sensações ao público amante de velocidade. Desta vez, junto com a Copa Truck, a Nascar Brasil e a Copa HB 20, a competição mostrou os motivos de estar no panteão das maiores do País. Com o resultado das provas da 4ª etapa, o campeonato embolou de vez, sendo impossível cravar quem pode sagrar-se vencedor ao fim da temporada.
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Na pista, ainda no treino classificatório, uma marca quebrada: Thiago Lourenço, com o Opala #21, crava a pole position em 1’57’9, seguido com seus oponentes extremamente parelhos. Até a 14ª posição, dos 30 carros em disputa, todos virando até 2’00”, tempo excelente para os bravos Opalas com décadas de corridas, sem nenhuma assistência eletrônica ou modernidade.
Na primeira corrida, o verdadeiro enxame de Opalas encheu a reta em uma largada espetacularmente limpa. Lourenço saltou na frente, com a pressão de Kleber Eletric, Rafael Lopes e Ricardo Domenech.
Com tantas disputas, Konrad Viehmann acabou rodando em toque com Nereu Coelho Júnior ainda na primeira volta e buscou fazer uma prova de recuperação.
Nas primeiras voltas, muitas tentativas de ultrapassagem em praticamente três pelotões que se formaram. Na frente, Lourenço e Eletric se destacam na ponta. A briga logo atrás ficou com Felipe Matos, Rafael Lopes, Domenech e Pedro Pimenta.
Clodoaldo Monteiro, com o Opala #22 de Luiz Carlos Zapelini, e Robinson Molly #11, passaram a escalar importantes posições.
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Quase na metade da prova, outras disputas foram sendo registradas entre Molly, Márcio Nasser, Marco de Sordi, Álvaro Vilhena, Evandro Camargo, Cleiton Campos, Kaká Freire e Rodrigo Helal.
Com 5 voltas, Thiago Lourenço começa a perder rendimento, recolhendo tempos depois aos boxes com problemas no câmbio. A liderança cai no colo de Eletric, mas a tranqulidade dura pouco, afinal após acidente com Marco Maragno, o Safety Car foi acionado com bandeira amarela, reagrupando todos os pilotos.
Na relargada, Nasser roda e perde posições, mas as demais disputas ficam ainda mais eletrizantes entre Domenech, Matos, Molly e Pimenta. Rafael Lopes tentou a aproximação o máximo possível, mas não conseguiu evitar a vitória de Eletric.
Assim, o resultado para os seis primeiros ficou da seguinte maneira: Kleber Eletric, Rafael Lopes, Felipe Matos, Pedro Pimenta, Robinson Molly e Álvaro Vilhena. Domenech tomou punição de 20 segundos por corte no ‘S do Senna’ e terminou na 17ª posição.
Segunda corrida
A prova complementar, feita no domingo, trouxe o parceiro de Eletric como pole position: o experiente Karim Machata Neto. Já na largada, sentiu a forte pressão de Rafael Lopes, rodou e abandonou a prova.
Ainda na primeira volta, Lopes aproveitou a liderança, mas o Safety Car foi acionado praticamente reiniciando a corrida. Na relargada, Matos assume a liderança com Lopes seguindo aos boxes.
Logo atrás do líder seguem Molly, que saltou bem, Domenech, Djalma Fogaça, Cleiton Campos e Thiago Lourenço que já chegou para a sexta posição, largando do fim do grid.
Em ousadas manobras Molly conquista a liderança, se destacando à frente com Domenech e Matos, que havia perdido a ponteira. Voltas depois, revezamento, com Domenech indo para a primeira posição.
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Marco de Sordi e Márcio Nasser também travam duelos importantes pela sexta posição, bem como disputas de Fábio Mencarelli, Perseu Alarcon e Márcio Juncal no miolo do grid.
Na parte final da prova, Matos assume a liderança, com Molly em segundo e Maragno em uma escalada importante após a saída de Domenech. O pódio ainda é completo com uma excelente quarta posição de Clodoaldo Monteiro com o Opala #22, quinto lugar para ‘O Monstro’ Djalma Fogaça, e sexta posição para Ricardo Alvarez.
Na categoria Old Man, vitória de Fogaça, seguido de Perseu Alarcon, Fábio Mencarelli, Marco de Sordi e Marcelo Apostólico. Este último, ainda, faturou a Street com seu parceiro Maurício Vilhena.
A quinta etapa da Old Stock Race acontece no dia 8 de setembro, também no Autódromo de Interlagos. Confira todas as atualizações e informações no site da competição e nas redes sociais.
