Você sabia que a Toyota tem mais de 70 modelos à venda? Obviamente, não aqui no Brasil, onde apenas oito modelos são oferecidos (sem considerar versões e opções de categorias).
Só para passar vontade, fomos atrás de algumas opções que gostaríamos de ver por aqui. O Supra, por exemplo, acabou de ser lançado e é a sensação do momento no mundo dos esportivos. Porém, as chances de ele vir para o Borasil não praticamente nulas. Quer sugerir algum carro bacana que ficou fora da lista? Manda pra gente.
Mirai
É o carro da Toyota que tem tudo a ver com o Japão. A tradução do seu nome é “futuro” e não é difícil entender o porquê. Um dos pioneiros no mercado, o sedã é movido a células de hidrogênio. O abastecimento leva cerca de 5 minutos, o que garante autonomia de 500 km.
Custa US$ 58.500 nos Estados Unidos, mas o preço não é um fator tão preocupante. Naquele país, a montadora dá um incentivo de US$ 15 mil em combustível nos primeiros três anos. Por causa da disponibilidade restrita de postos de abastecimento de hidrogênio, o sedã hight tech é vendido apenas no Japão e em apenas duas partes dos Estados Unidos: Califórnia e Havaí.
Highlander
Esse é o SUV de porte médio que adoraríamos ter no Brasil. Além disso tem tecnologia de sobra: oito portas USB, sistema de entretenimento com dois fones de ouvido wireless e luzes de cortesia sob o retrovisor. O Highlander tem motor 3.5 V6 com injeção direta e câmbio automático de 8 marchas.
Aygo
Hatch é o modelo de entrada da Toyota em muitos países e se destaca pelo porte de subcompacto, são apenas 2,34 m de entre eixos e 1,43 m de largura. Tem design ousado, com detalhes cromados nas laterais e rodas de 14 ou 15 polegadas. Não possui versão híbrida, apenas motor 1.0 de 72 cv movido a gasolina. Custa cerca de R$ 66 mil.
C-HR
O utilitário esportivo é um SUV que poderia competir com T-Cross, Creta e Kicks. Na época do lançamento, a Toyota fez suspense acerca da vinda do híbrido para o Brasil. Os planos acabaram engavetados.
Por aqui, o RAV4 deve preencher o espaço de SUV híbrido da marca.
Inicialmente, o C-HR foi desenvolvido para a Europa, mas passou a ser vendido no Japão. É equipado com um 1.8 de 122 cv na versão híbrida. Já a versão exclusivamente a gasolina conta com um motor 1.2 turbo de 122 cv – só com câmbio manual.
Fielder
Por aqui a perua foi extinta, mas ainda vive lá fora. Também chamada de Corolla Touring, foi projetada para o mercado europeu. Tem duas opções de motorização híbrida: 1.8 de 120 cv e outro de 2.0 (178 cv). A versão a gasolina conta com um 1,2-litro turbo de 114 cv.
A perua segue o padrão da nova plataforma TNGA, que garante mais segurança aos ocupantes. Dispõe de equipamentos que nem o “nosso” Corolla tem, como assistente de descida em ladeiras e alerta de atenção ao motorista.
GT86
Considerado o “foguetinho” da Toyota, esse cupê carrega duas pessoas e às leva de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos. Para cumprir essa tarefa, lança mão do motor 2.0 D4-S boxer de quatro cilindros e 200 cavalos. Boxer? É que o projeto foi desenvolvido em conjunto com a Subaru, que criou o BRZ com base na empreitada. Entre um e outro, mudam basicamente logotipos e detalhes.
Isso não quer dizer que o GT86 não esteja ligado ao passado esportivo da Toyota. O cupê recupera o nome do antigo AE86, o último Corolla de tração traseira (confira a linha do tempo do médio e todas as suas gerações).
A marca chegou a fazer o mercado brasileiro passar vontade ao importar duas unidades do cupê para testes, uma com câmbio manual e outra com automático. Na época, a importação foi dada como certa e chegamos a testar o GT86 empolgadamente (leia a avaliação).
Nos EUA, parte de US$ 26.455, o equivalente a R$ 106.000 em conversão direta.
Innova
O nome vem de “innovation” (“inovação” em inglês), sugerindo modernidade a esse familiar exclusivo da Ásia. É uma minivan de luxo com faróis estreitos e alongados, produzido e vendido na Indonésia. Por lá, foi batizado de “Toyota Kijang Innova”, mas em outros países pode ser encontrado como apenas “Innova” ou “Innova Crysta”.
Tem motor de quatro cilindros a gasolina e conta com opções de câmbio manual ou automático, de 5 ou 6 velocidades.
Avalon
Lançado há mais de 20 anos, o sedã é forte em vendas nos Estados Unidos. É um modelo acima do Camry, com grade larga em formato de hexágono que ocupa quase que toda a dianteira. Sua suspensão adaptativa variável aumenta o controle do carro graças à tecnologia de amortecimento, que limita o rolamento da carroceria em curvas e outras situações.
O modelo possui uma versão híbrida com motor de 2.5 de 4 cilindros. Mas o legal mesmo é a versão a gasolina vem com motor 3.5 V6 de 300 cv e câmbio automático de 8 marchas. Seu sistema multimídia é compatível com smartwatches.
Supra
O Supra não era produzido desde 2002 e demorou para aparecer uma nova geração, lançada oficialmente apenas no início desse ano. Se o projeto do GT86 foi feito em conjunto com a Subaru, o Supra divide base com outro fabricante: a BMW, que fez o Z4 sobre o mesmo carro.
Da BMW, ele herdou motor seis cilindros em linha (como era no Supra antigo) 3.0 de 335 cv, o suficiente para ir de zero a 100 km/h em 4,3 segundos, o que faz dele o Toyota mais rápido do mundo.
Falar que o design é ousado seria pouco. O estilo veio do conceito FT-1 de 2014. O nível de desempenho e estilo ajudam a justificar um pouco o preço no mercado norte-americano: US$ 50 mil, cerca de R$ 200 mil em conversão direta.