Que manter a saúde em dia é importante e necessário já sabemos, mas o mês de outubro está a caminho para reforçar ainda mais a necessidade de falar sobre o autocuidado feminino, afinal, é Outubro Rosa, um movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama.
Além disso, é essencial frisar que este é um tema que muitas pessoas consideram delicado, por envolver medos e incertezas. Porém, quanto mais falarmos sobre a temática e somarmos esforços, mais vidas serão ajudadas.
Mastologista da Unimed Campo Grande, Dra. Thaís Daltoé Inglez informa que a doença é o mais comum entre as mulheres, no entanto, os homens também podem ter o câncer, mesmo sendo mais incomum neles.
Para esclarecer o assunto, a especialista deu informações necessárias. Confira!
Sinais e sintomas
– Nódulos palpáveis
– Caroços endurecidos
– Alteração das peles das mamas
– Vermelhidão
– Dor
– Saída de secreção ou sangue pelo mamilo
Segundo Dra. Thaís, é importante ressaltar que todos esses sinais só aparecem quando o câncer está mais avançado, por isso, o ideal, para que tenha um melhor tratamento e chance de cura, é que o diagnóstico seja feito de maneira precoce através de exames de rastreamento.
Prevenção
Não há uma causa única ou específica para o câncer de mama. Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença podem ser genéticos e hereditários; ambientais e comportamentais; ou ainda relacionados à idade (acima de 50 anos) e a fatores da história reprodutiva e hormonal. Por isso o diagnóstico precoce é tão importante.
Hábitos
Diversos hábitos podem ajudar no diagnóstico precoce ou no sucesso do tratamento do câncer de mama, como:
– O autocuidado, que começa pela consciência e relação íntima com o próprio corpo
– A busca e a partilha de informação
– Uma rotina saudável de alimentação e exercícios
– Consultas médicas e exames em dia
Autoexame
Algumas mulheres encontram dificuldade para fazer o autoexame por não conseguir perceber se há algo anormal nas mamas. Mas ele é útil à medida que é realizado frequentemente.
A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) sugere que o autoexame seja feito sete dias após a menstruação (para as que menstruam) ou sempre no mesmo dia do mês (para as que não menstruam). No entanto, o autoexame não deve ser um método isolado de rastreamento, por isso, a mastologista da Unimed CG enfatiza que é necessário lembrar-se de ir ao médico periodicamente.
Há também muitas formas de engajar-se ativamente nessa corrente pela vida. E como ser parte disso?
– Incentivando mulheres a ter uma rotina de autocuidado e a prestar atenção aos sinais que o corpo dá
– Compartilhando informações seguras e confiáveis
– Estando presente, com empatia e disposição, para apoiar quem recebeu um diagnóstico ou está passando pelo tratamento