Overtraining: Os riscos para quem faz mais exercícios do que o necessário

Especialistas dão dicas para não cair na cilada do excesso de atividade física

O excesso nunca é bom, e isso também acontece quando estamos falando de exercícios físicos. Passar muitas horas praticando uma atividade pode gerar aquilo que especialistas e professores chamam de “ overtraining”. Sites, como o SportsDomainLAB, ajudam a entender melhor esse processo.

Esse termo é utilizado para caracterizar a ocorrência de lesões nos músculos e nas articulações, quando são utilizados além dos seus limites em treinos físicos. Normalmente, o problema está associado a falta de tempo de recuperação do músculo.  Quando fazemos mais exercício do que o nosso corpo é capaz de aguentar ele entra em uma situação de stress tão alta que não temos tempo suficiente para recuperar para a próxima sessão.

Foto: Divulgação

Antes, acreditava-se que apenas atletas de alto rendimento entravam em overtraining pela grande quantidade de treinos intensos. O que tem se percebido, no entanto, é que pessoas normais que vão às academias em busca de boa forma e corpo sarado, tem abusado dos exercícios sem acompanhamento médico.

“Os primeiros sinais são fadiga, dores de cabeça recorrentes, diarreia, perda de peso, desinteresse sexual, falta de apetite e queda do desempenho intelectual (podendo afetar o trabalho). Outros têm a sensação de que não são mais capazes de dormir com qualidade e têm problemas acordando à noite, não conseguem relaxar, apresentam pioras em quadros alérgicos e resfriados, além de infecções respiratórias, que podem se alastrar por semanas”, disse o educador físico Gustavo Luz, ao site Bem Estar.

Segundo o ortopedista José Norberto Giordano, “o atleta passa a sentir dor durante treinamentos e jogos, estando mais exposto a lesões. Esse indício de sobrecarga pode ser acompanhado por outras manifestações: sensibilidade exagerada nas articulações, inchaço, crepitações, atrofia muscular e instabilidade articular”.

Para evitar o problema, o diretor-técnico da Limiar Assessoria Esportiva de São Paulo, Rodrigo Worms Taddei, afirma que o ideal é o atleta procurar orientação de um profissional da área, principalmente se estiver iniciando na prática de atividade física. “Às vezes o atleta não tem a percepção do que é um desgaste excessivo, por isso é necessário ter um programa adequado de treinamento com acompanhamento de um técnico para minimizar os riscos”, conclui.

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