Lançado em agosto de ano pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul com apoio do JBS, o Pacto Sinal Verde que objetiva de formatar uma cadeia produtiva integrada, da cria ao abate, com impacto na tipificação das carcaças, no aumento da bonificação do produtor rural em R$ 2 por arroba e, de fidelizar os canais de venda superiores, reunirá produtores rurais da região Norte de MS, para iniciar as orientações e detalhar as estratégias. O evento será no dia 17 de outubro, a partir das 9h, em Figueirão, no Tatersal de Leilões Fazenda 3R.
O JBS afirma que, no quesito preço, os protocolos de tipificação estão avançando rapidamente, fazendo com que surjam melhores oportunidades de remuneração ao pecuarista, vinculadas à qualidade das carcaças abatidas. Entre as ferramentas de valorização, a multinacional cita o aumento de produtividade, redução da idade de abate, formação de carcaças mais pesadas e de maior rendimento. “Fazendo uma analogia, a carcaça é a embalagem da pecuária e preenchê-la adequadamente significa aumento de produtividade e, por consequência, do faturamento por hectare da propriedade rural. Isso é aumentar a renda do produtor economicamente antenado”, afirma Eduardo Krisztán Pedroso, do setor de originação do JBS que presta apoio ao Pacto Sinal Verde.
Segundo o prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin, as metas serão facilmente atingidas pelo Norte de Mato Grosso do Sul devido a tradição voltada à qualidade. “É um projeto ousado que privilegia o produtor rural e servirá de reconhecimento àqueles que prezam por qualidade. Não há dúvida de que a região que produz o melhor bezerro do País se mobilizará em prol de resultados ainda melhores, que vão impactar na rentabilidade das propriedades, municípios e do Estado, além de elevar nossa carne à categoria gourmet”, pontua Rosalin, ao salientar que entre os objetivos do Governo do Estado de MS, está priorizar as regiões mais pobres do Estado para reverter essa situação econômica.
Para o criador Rubens Catenacci, proprietário da Fazenda 3R, o Pacto vem ao encontro de um anseio antigo quanto a valorização da raça Nelore. “Assim como a maioria dos criadores brasileiros, dedico-me à raça Nelore, com resultados que surpreendem. O Sinal Verde contribuirá para que os animais sejam pagos por seu rendimento frigorífico e qualidade, seja originado por um cruzamento industrial ou não, a valorização será reflexo do empenho do produtor”, comemora Catenacci.
Pedroso, do JBS, afirma que a região Norte de MS tem potencial de servir como cartão de visita para o projeto. “A indústria e os pecuaristas carregam a responsabilidade de colocar, na mesa do consumidor, uma carne macia e saborosa. A cada dia, haverá mais pessoas demandando um produto melhor, que vem de animais castrados, novilhas gordas ou animais inteiros, com idade máxima de dois anos e acabamento de gordura superior a três milímetros”, enfatiza, citando Figueirão como referência.
Fonte: Rica Comunicação