No próximo domingo, dia 07 de julho, celebra-se o Dia do Chocolate, uma data especial para os amantes dessa iguaria apreciada em todo o mundo. O Brasil é o 7° maior produtor do mundo, atrás de países como Costa do Marfim, Gana e Equador. Pesquisas indicam que o cacau, matéria-prima do chocolate, teve origem nas florestas das regiões do rio Amazonas e do Orinoco, na Venezuela.
Em 2024, o cacau destacou-se como a commodity agrícola de maior valorização, atingindo um pico de 191% em 18 de abril. Contudo, apesar de ser o sétimo maior produtor mundial, o Brasil enfrenta um cenário de déficit, necessitando importar cacau, principalmente dos exportadores africanos. No último ano, o consumo de cacau no Brasil alcançou 253 mil toneladas, enquanto a produção nacional foi de 220 mil toneladas de cacau bruto.
A produção de cacau no Brasil é predominantemente realizada por pequenos produtores. Segundo o Censo Agropecuário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem 93 mil produtores de cacau no país, a maioria composta por agricultores familiares, com propriedades que variam entre cinco e dez hectares.
Para enfrentar o desafio da oferta limitada, duas das principais marcas de chocolate do mundo estão comprometidas em utilizar cacau sustentável em toda a sua produção. De acordo com o Portal 360, a Nestlé anunciou que até 2025 pretende que todo o seu portfólio de chocolates seja feito a partir de produções que sigam práticas ESG (governança ambiental, social e corporativa).
A Mondelēz International, detentora de marcas como Lacta e Milka, possui um programa global de sustentabilidade do cacau chamado Cocoa Life. Este programa visa criar comunidades agrícolas de cacau empoderadas e prósperas, capacitando agricultores com foco na sustentabilidade e rentabilidade do cultivo, garantindo o futuro do chocolate. O Cocoa Life está presente em seis países: Brasil, Gana, Costa do Marfim, Indonésia, Índia e República Dominicana.