A Polícia Federal tem cinco dias, a partir da intimação, para interrogar o general de Exército Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, sobre a crise da pandemia no Brasil. A ordem expressa é do ministro Ricardo Lewandowski, do STF. Mas Pazuello, desde sábado, dia 23, foi para Manaus (AM) com “passagem apenas de ida”, reforçaram todos os noticiários. A viagem foi decidida após o Ministério Público Federal (MPF) noticiar a mudança de posição do procurador-geral, Augusto Aras, com o pedido de investigação do ministro.
Até então, Aras pretendia poupar o presidente Bolsonaro – aquele que, segundo Pazuello, “manda e o outro obedece” – e o próprio ministro nas investigações sobre a crise na saúde que o país assiste horrorizado. As pressões sobre Aras de certa forma explicam o pedido de investigação. Mas ele continue blindando Bolsonaro. A dúvida é: Pazuello esquivou-se indo para Manaus? A Polícia Federal irá atrás dele, ou esperará seu retorno – sem data – à capital.
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