Hoje em dia existem muitas formas de pagar contas, fazer transferências, pagamentos de boletos, faturas. São inúmeras as ofertas apresentadas pelos bancos, através dos seus aplicativos ou Internet Banking, bem estruturados e de fácil acesso e assimilação, bem como vários caminhos de pagamentos oferecidos por outras empresas. Mas, se há demanda é porque há procura e, vice versa. Sempre há como melhorar essas operações, no sentido de que o cliente seja menos cobrado ou até mesmo tenha isenção de taxas e tarifas. Então, se são muitas, qual escolher?
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O critério deve permear entre segurança, praticidade e baixo custo. Esse mercado está constante crescimento e movimenta cerca de R$ 1,8 trilhão, conforme os dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (referentes a 2019). Imagine só esse número em 2020, ano em que as saídas foram restritas.
O Pix veio com essa proposta. Mas do que se trata?
É um meio de pagamentos instantâneo que será lançado oficialmente em 16 de novembro, pelo Banco Central do Brasil. O Pix possibilitará transferências e pagamentos em tempo real, gratuito para pessoa física e, a jurídica a cobrança será reduzida (mas ainda existirão ajustes nesse sentido). A plataforma permitirá operações bancárias a qualquer hora do dia, em qualquer dia da semana (inclusive feriados), trazendo problemas sérios ao TED e ao DOC (que hoje, ambos têm um custo de aproximadamente R$ 15, dependendo do pacote de serviços do correntista). O Pix também poderá, no futuro, substituir os boletos bancários, podendo mudar o convívio do usuário de débito e de dinheiro em espécie.
Para as contas diárias, como o Pix pode auxiliar o dia a dia dos consumidores
O Pix traz para o consumidor comum, além da isenção de cobrança pelas transferências, a experiência de compra no boleto, no débito e em dinheiro.
Sim, ele pode substituir essas três modalidades. Se você optar por pagamento de boleto, ele pode ser feito pelo app do banco. No caso de uma compra pela internet, para efetuar o pagamento, só precisará abrir o app e ler o QR code do Pix. Ao contrário do boleto, a transação é processada instantaneamente.
Já para os consumidores de compras em dinheiro ou débito é o mesmo processo. Num estabelecimento comercial físico, por exemplo, o lojista deve gerar o QR code ou imprimi-lo, deixando à vista do cliente. Você já deve ter visto lojas que aceitam pagamentos instantâneos de carteiras digitais como PicPay ou Mercado Pago.
Na prática como funciona o Pix para você?
Você cadastra a “chave Pix”, uma espécie de “apelido” (como CPF, e-mail e telefone) que será usado para identificá-lo. Com ela, você não precisa mais digitar seus dados bancários e nem do destinatário, para realizar suas operações. É só você colocar a chave Pix e a transação será efetuada.
Como pessoa física você pode ter várias chaves Pix, em mais de uma instituição bancária, mas só pode ter uma modalidade por cada uma. Por exemplo, se você cadastrou um CPF num determinado banco, ele só pode ser usado como chave Pix naquele banco.
Para você que utiliza seu cartão de crédito para pagar conta de luz, por exemplo, o Pix também terá essa função. Com o cadastro realizado, você pode pagar diversas contas: luz, água, boletos de cobrança, dentre outros.
A preocupação com a segurança de qualquer operação financeira
Com certeza, o quesito segurança é algo importante e imprescindível quando o assunto é dinheiro. Mas, como estamos em um País repleto de opções de aplicativos e plataformas digitais financeiras, a segurança é algo a se pensar, a se observar.
É claro que, casos de fraude podem aparecer no que diz respeito ao Pix, porém, isso pode ocorrer com praticamente todas as modalidades de pagamentos.
A atenção deve ser, não somente à possibilidade de golpes, mas também de erros cometidos pelos próprios clientes.
Como o Pix é instantâneo, uma TED, DOC ou um pagamento feito por engano, não terão garantia de ressarcimento e, tal ocorrência ficará a cargo de cada instituição decidir como vão lidar com essas situações.
