Uma nova geração de nutrientes quelatizados está sendo utilizada no Brasil, introduzida de forma pioneira pela Vert Agrotecnologia, uma empresa brasileira que nasceu há cerca de três anos, como um projeto estratégico da alemã Phytobiotics. O produto, inédito no país, é formado pela ligação natural do aminoácido glicina com nutrientes balanceados e em alta concentração e difere dos produtos quelatizados já oferecidos no país, que usam agentes sintéticos no processo. “Essa classe especial de nutrientes orgânicos é uma inovação tecnológica que amplia os resultados em um ambiente mais sustentável”, explica Marcos Zani, gestor da Vert Agrotecnologia.
O quelato é uma substância neutra que garante a absorção total de nutrientes pelas plantas. A tecnologia trazida ao Brasil pela Vert usa o aminoácido glicina no processo de quelatização, ampliando o poder antioxidante dos produtos de aplicação foliar com a combinação de enzimas e nutrientes. “Esse sistema diminui o estresse causado nas plantas pelas adversidades climáticas, reduz perdas e amplia a produção, porque aumenta a defesa das plantas, corrige deficiências e otimiza o uso de outros insumos”, ressalta Zani. A Vert Agrotecnologia está sediada em Cambé (PR), mas mantém equipes nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste onde atende principalmente aos cultivos de cereais (soja, milho, feijão e trigo), citros e hortaliças (batata, tomate, cebola e alho), entre outros cultivos de interesse econômico.
Qualidade e produtividade com sustentabilidade
Para não perder em produtividade e manter a qualidade, o agricultor brasileiro precisa estar sempre de olho nas adversidades que ocorrem nas culturas, pois limitam a nutrição e causam estresse nas plantas. A saída é recorrer a fontes especiais de nutrientes. Para o gestor Marcos Zani a nova tecnologia é essencial para o desenvolvimento dos cultivos nas condições de clima e manejo do Brasil, principalmente quando se fala em ampliar a sustentabilidade no campo. Utilizado integralmente, os quelatos de glicina proporcionam benefícios aos cultivos, ao manejo e para o meio ambiente refletindo em ganhos para o produtor.
“Trata-se de uma inovação a introdução do aminoácido glicina. O que é padrão de mercado atualmente são os nutrientes quelatizados com agentes sintéticos. Os nossos são orgânicos e de total aproveitamento pela planta, resultando em maior performance nutricional e metabólica. O uso dos quelatos de glicina tem poder desestressante nas plantas, aumentando suas defesas para elevar a produção e reduzir as perdas’, salienta Zani.
A nova classe de nutrientes quelatizados introduzida no Brasil começa a chegar aos produtores por meio de 60 distribuidores regionais. O suporte vem da filial brasileira da empresa alemã Phytobiotics, a única empresa que tem registro na União Européia para produzir e exportar essa tecnologia como fertilizante. Líder mundial na produção de aditivos fitogênicos para o mercado da nutrição animal, desenvolveu também uma estrutura fabril própria para a produção de soluções inovadoras na área de fertilizantes especiais na Alemanha, de onde expande sua tecnologia para mais de 70 países, atendendo aos mercados de produção vegetal e animal. Aqui no Brasil, a Vert conta com o apoio da filial local da Phytobiotics em suas operações.